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Maior obra viária do PAC no Rio não deve perder recursos orçamentários

No entorno do arco, que abrange 17 municípios, estão sendo instalados grandes empreendimentos industriais

Arco quer desviar o fluxo de veículos da área urbana do Rio de Janeiro (Arquivo/Wikimedia Commons)

Arco quer desviar o fluxo de veículos da área urbana do Rio de Janeiro (Arquivo/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2010 às 20h08.

Rio de Janeiro - O cronograma de construção do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro, principal obra viária do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no estado, não deve ser afetado com os cortes no Orçamento anunciados pelo governo, com objetivo de reduzir gastos públicos no ano que vem. A opinião é do secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro, Júlio Bueno, que participou hoje (8) de um seminário de balanço das obras do PAC no estado.

“As obras do Arco Metropolitano constituem o PAC 1, que tem os recursos assegurados. O que se está discutindo é o futuro, os cortes do PAC 2”, disse Bueno. Ele garantiu que as obras do arco estão seguindo em curso normal, superados os problemas iniciais de licenciamento e financiamento. “As obras estão andando, com as dificuldades que têm as obras no Brasil. A previsão é de se concluir o Arco Metropolitano em 2012.”

O arco é um conjunto de 145 quilômetros de rodovias que interligará os trechos Norte e Sul da BR-101 com a BR-040 e BR-116, desviando o fluxo de veículos da área urbana do Rio de Janeiro. Com o arco, as principais vias de acesso à capital fluminense, a Ponte Rio-Niterói e a Avenida Brasil, serão desafogadas com a redução do tráfego de carros, ônibus e caminhões.

No entorno do arco, que abrange 17 municípios, estão sendo instalados grandes empreendimentos industriais, como siderúrgicas, estaleiros, polo petroquímico e refinaria, além de dezenas de empresas de prestação de serviços e indústrias complementares, com expectativa de geração de 825 mil empregos nos próximos dez anos.

“São inúmeras as consequências. Haverá uma redução no trânsito da malha urbana do Rio e representará uma enorme possibilidade de atração de empresas, gerando empregos de forma substancial para a população do Rio de Janeiro”, concluiu o secretário.

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