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Maior desaprovação é com relação a impostos, diz CNI/Ibope

Segundo o levantamento, 90% dos entrevistados rejeitam a administração de Michel Temer em relação a esse tema

Temer: outra área mal avaliada do governo é a saúde, com 88% de desaprovação (Adriano Machado/Reuters)

Temer: outra área mal avaliada do governo é a saúde, com 88% de desaprovação (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de dezembro de 2017 às 11h34.

Brasília - De acordo com a pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira, 20, a maior desaprovação do governo de Michel Temer é na área de impostos. Segundo o levantamento, 90% dos entrevistados rejeitam a administração peemedebista em relação a esse tema e apenas 8% o aprovam.

Outra área mal avaliada do governo é a saúde, com 88% de desaprovação. Na pesquisa, o tema segurança pública aparece entre os três pontos com pior avaliação, com 86% de desaprovação.

Das nove áreas analisadas pelos entrevistados, as melhores avaliações são em meio ambiente (75% de desaprovação e 17% de aprovação), combate à inflação (79% de desaprovação e 17% de aprovação) e educação (80% de desaprovação e 17% de aprovação).

O combate ao desemprego aparece em quarto no ranking das avaliações positivas: embora 84% desaprovem o governo, 14% têm uma percepção positiva das ações da administração federal.

A avaliação positiva do governo Temer em relação ao governo Dilma Rousseff também teve uma ligeira melhora: subiu de 8% para 10% os que disseram que a gestão do peemedebista é melhor que a da petista. No entanto, os índices que consideram o governo Temer pior que o da antecessora se manteve em 59% e os que disseram que é igual oscilou de 31% para 30%.

Questionados sobre as perspectivas em relação ao restante do governo Temer, 69% dos entrevistados disseram que a expectativa é ruim ante aos 72% registrados em setembro, data da última pesquisa. Oscilou de 6% para 7% os que disseram que a perspectiva é ótima ou boa e subiu de 17% para 20% os que classificaram como regular.

A última pesquisa do ano da CNI/Ibope foi feita entre 7 e 10 de dezembro, com 2 mil pessoas em 127 municípios. A margem de erro estimada é de dois pontos percentuais para mais ou menos e o nível de confiança utilizado é de 95%.

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