Brasil

Maior colégio do 2º turno no Rio amanhece cheio de panfletos

Os santinhos de candidatos são jogados no chão por cabos eleitorais, antes da abertura das urnas

Propaganda eleitoral em São Gonçalo, estado do Rio (Tânia Rego/Agência Brasil)

Propaganda eleitoral em São Gonçalo, estado do Rio (Tânia Rego/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2012 às 09h53.

São Gonçalo – O município de São Gonçalo, maior colégio eleitoral neste segundo turno no estado do Rio de Janeiro, amanheceu hoje (27) com milhares de panfletos dos dois candidatos a prefeito, esparramados pelas ruas e calçadas. Algumas pessoas tiveram que começar o dia varrendo os papéis da frente de seus comércios.

Os santinhos de candidatos são jogados no chão por cabos eleitorais, antes da abertura das urnas. Eles tentam atrair, na última hora, os votos de eleitores indecisos, já que a distribuição de propaganda para os eleitores é considerada boca de urna e, portanto, crime eleitoral. No primeiro turno, a prática foi observada em vários locais do estado, inclusive em São Gonçalo.

Nas ruas de São Gonçalo, por volta das 7h50, era possível ver panfletos tanto de Adolfo Konder (PDT) quanto de Neilton Mulim (PR).

Assim como no primeiro turno, antes das 8h, havia filas em vários locais de votação da cidade. A cuidadora de idosos Esteliamar Vitorino da Costa chegou às 7h15 no campus da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), o maior local de votação do estado do Rio, neste segundo turno.

“Eu tenho que dar almoço para a senhora [que cuido] lá no Rio. Mas eu vim aqui dar o meu voto para prefeito, para não deixar de votar. Um voto só faz a diferença”, disse.

A costureira Márcia Cristina Moura, que ficou na fila antes da abertura das seções eleitorais no primeiro turno, desta vez decidiu chegar minutos depois das 8h. “Eu cheguei pouco depois das 8h e não enfrentei fila”, disse a eleitora, que levou menos de cinco minutos para votar.

Segundo o coordenador do local de votação, Marcos Pereira, os eleitores sempre costumam chegar antes do início do horário no campus da Uerj. “Às 6h já tem gente chegando aqui e eu as coloco sentadas aqui na porta”, disse.

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