Maia: o presidente da Câmara afirmou que considerou o que o uso de liminar para afastar Renan Calheiros talvez não tenha sido o melhor caminho para análise da ação da Rede Sustentabilidade (Adriano Machado/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 6 de dezembro de 2016 às 17h35.
Brasília - Em reunião que já dura aproximadamente 1h30 com líderes partidários, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pediu na tarde desta terça-feira, 6, para que assessores deixassem a sala do encontro e que apenas os deputados permanecessem no local.
O objetivo é conversar sobre a crise institucional provocada após decisão do ministro Marco Aurélio Mello do Supremo Tribunal Federal (STF) de afastar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Mais cedo, Maia afirmou que considerou o que o uso de liminar para afastar Renan Calheiros talvez não tenha sido o melhor caminho para análise da ação da Rede Sustentabilidade.
O presidente da Câmara também citou mais cedo que o momento era adequado para o diálogo e restabelecer os laços entre os Poderes.
Segundo assessores das lideranças na Câmara, até o momento está mantida a decisão de que haverá sessão plenária nesta terça. A sessão será destinada a votar a Medida Provisória 745, que autoriza o Banco Central a comprar cédulas e moedas do real fabricadas fora do Brasil.
O plenário da Câmara também deve ter o segundo turno da votação para uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata de recursos para o Superior Tribunal de Justiça e a análise da urgência para a tramitação de um projeto que libera turistas norte-americanos da necessidade de visto prévio para entrada no Brasil.