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Curtas – uma seleção do mais importante no Brasil e no mundo

Maia e Alcolumbre: tem que nos aturar; G20: economia em risco; corte de juros na Europa; voos com Boeing 737 Max adiados…

BOEING: American Airlines adia para depois de setembro a volta dos voos com o Boeing 737 Max  / REUTERS/Lindsey Wasson/File Photo (Lindsey Wasson/File Photo/Reuters)

BOEING: American Airlines adia para depois de setembro a volta dos voos com o Boeing 737 Max / REUTERS/Lindsey Wasson/File Photo (Lindsey Wasson/File Photo/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2019 às 07h10.

Última atualização em 10 de junho de 2019 às 07h42.

Maia e Alcolumbre falam

Em entrevista conjunta concedida para o jornal Folha de S. Paulo, os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comentaram sobre a relação dos parlamentares com o presidente Jair Bolsonaro, dias após estarem presentes em reunião com o chefe de Executivo para que fosse firmado um “pacto” entre os poderes a favor do Brasil. Ambos criticaram a “falta de uma agenda” do governo e destacaram a necessidade de empenho para a aprovação da reforma da Previdência, além de demonstrarem desacordo com pontos importantes de algumas propostas enviadas por Bolsonaro ao Congresso, como a proposta para mudar o Código Nacional de Trânsito e um decreto que flexibiliza o porte de armas.

Bolsonaro: não vai ter dinheiro

O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer neste domingo, 9, que se o Congresso não aprovar o Projeto de Lei nº 4 (PLN 4), que prevê a concessão de um crédito suplementar para o governo no valor de R$ 248,9 bilhões, não haverá dinheiro para o pagamento de benefícios para aposentadorias, Bolsa Família, Pronaf e Plano Safra. “Se não aprovar teremos problema. Não é que eu não queira pagar ninguém, não vai ter dinheiro”, afirmou. Questionado sobre se o recurso destinado ao pagamento dos benefícios já não estava previsto no Orçamento, o presidente respondeu: “Está, mas a receita está bem abaixo do previsto”.

Corte de juros na Europa?

Formuladores de política do Banco Central Europeu (BCE) estão abertos a cortar juros novamente se o crescimento econômico desacelerar no resto do ano e se um euro forte prejudicar o bloco, que já sofre com o impacto de uma guerra comercial global, disseram duas fontes. O BCE disse na quinta-feira que suas taxas de juros permanecerão “em seus níveis atuais” até meados de 2020, mas o presidente da instituição Mario Dragui acrescentou que foi iniciada uma discussão sobre um possível corte ou sobre novas compras de títulos para estimular a inflação. A mensagem aparentemente mista falhou em convencer alguns investidores, que a viram como um compromisso muito tênue com mais estímulos. Isso levou o euro a subir para uma máxima de dois meses e meio de 1,1347 por dólar norte-americano.

G20: economia em risco

Os ministros das Finanças e os responsáveis pelos Bancos Centrais dos países do G20 admitiram, neste domingo (9), no Japão, que as tensões comerciais pioraram, o que coloca a economia mundial em risco. Após 30 horas de debate – ocorrido em um “clima tenso”, segundo um dos presentes -, o G20 divulgou um comunicado final, reconhecendo que “o crescimento permanece baixo e os riscos de piora permanecem” para a economia global. “Mais importante, as tensões comerciais e geopolíticas se intensificaram”, afirmou o G20 em um texto, ao qual a AFP teve acesso, no qual diz que continua “pronto para tomar novas ações”, se necessário.

Voos com Boeing 737 Max adiados

O Grupo American Airlines disse neste domingo que está prolongando até setembro o cancelamento de cerca de 115 voos diários por causa da proibição de decolagem dos aviões Boeing 737 MAX. A maior companhia aérea dos Estados Unidos já tinha anteriormente cancelado voos até 19 de agosto, depois que o modelo da Boeing foi proibido de decolar em todo o mundo, em março, após dois acidentes fatais, na Indonésia e na Etiópia. Neste domingo, a American Airlines disse que vai prolongar os cancelamentos até 3 de setembro. A Boeing ainda precisa concluir um voo teste de certificação e submeter formalmente sua atualização de software e mudanças de treinamento à aprovação da agência federal de aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês).

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