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Maia diz que pela legislação brasileira Lula está inelegível

Presidente da Câmara dos Deputados disse que é um "direito" do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrar a candidatura à Presidência

Rodrigo Maia: "Agora, se vai continuar recorrendo, se vai fazer o registro independente da lei e em posições divergentes a isso, aí é um problema dele" (Cristiano Mariz/VEJA)

Rodrigo Maia: "Agora, se vai continuar recorrendo, se vai fazer o registro independente da lei e em posições divergentes a isso, aí é um problema dele" (Cristiano Mariz/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de março de 2018 às 19h57.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira, 26, que é um "direito" do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrar a candidatura à Presidência da República do petista, mesmo estando inelegível após condenação em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

"Pela legislação brasileira, ele está inelegível. Agora, se vai continuar recorrendo, se vai fazer o registro independente da lei e em posições divergentes a isso, aí é um problema dele. É um direito dele, que cabe ao PT e ao próprio presidente Lula tomar a decisão", declarou Maia, que lançou em 8 de março sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto pelo DEM.

O presidente da Câmara evitou, porém, comentar uma possível chapa formada entre o presidente Michel Temer, que já declarou que tentará reeleição, e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, como vice.

"É um decisão do MDB de fazer uma chapa puro sangue. Não tiro a legitimidade de ninguém, até porque o DEM também terá pré-candidato. Para disputa eleitoral, é bom que tenha no primeiro turno um bom número de candidatos", declarou.

 

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