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Maia diz que decisão de privatizar Eletrobras é histórica

O deputado disse que não importa se a gestão da empresa é pública ou privada, e o importante "é saber se o cidadão na ponta está sendo atendido"

Rodrigo Maia: "O mais importante é saber se o cidadão na ponta está sendo atendido" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Rodrigo Maia: "O mais importante é saber se o cidadão na ponta está sendo atendido" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de agosto de 2017 às 18h42.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comemorou nesta terça-feira (22) a notícia da privatização da Eletrobras, estatal do setor elétrico que controla empresas como Furnas e Chesf.

Maia classificou a decisão do governo Michel Temer de "histórica" e disse que não importa se a gestão da empresa é pública ou privada.

"Para mim, essa é uma notícia histórica. O governo brasileiro precisa existir para atender as pessoas que precisam do governo. A decisão da Eletrobras vai nessa linha, não tem nenhuma necessidade do governo de ter o controle e a gestão da Eletrobras. O mais importante não é saber se a gestão é pública ou privada, é saber se o cidadão na ponta está sendo atendido", afirmou.

Maia aproveitou a notícia para atacar a ex-presidente Dilma Rousseff, que criticou a decisão do Palácio do Planalto. Na opinião da petista, a privatização ameaça a segurança energética do País.

"A gente viu nos últimos tempos, no governo da presidente Dilma, que o controle dessas empresas foi desastroso. A declaração da (ex-)presidente me dá muito conforto na decisão de privatizar. Se na opinião dela há um risco para o setor de energia, eu digo o contrário", ironizou.

O presidente da Câmara relembrou a decisão de Dilma de editar a MP 579, assinada em 2012, que obrigou as usinas hidrelétricas a trocarem tarifas acima de R$ 100 por megawatt-hora por um preço ao redor de R$ 30.

"A MP 579 quebrou o setor de energia. É um bom exemplo do catálogo que estamos organizando de decisões catastróficas, que gerou prejuízo de R$ 200 bilhões", complementou.

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