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Maia defende decreto de intervenção na segurança do Rio

O presidente da Câmara afirmou que o governo do Rio de Janeiro não tem condições de superar sozinho a falência da gestão que hoje vive

Maia: “Infelizmente, esta intervenção torna-se urgente e necessária" (Wilson Dias/Agência Brasil)

Maia: “Infelizmente, esta intervenção torna-se urgente e necessária" (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2018 às 22h21.

Brasília - Em pronunciamento em Plenário, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, defendeu a aprovação do decreto de intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro.

“Somos chamados a superar as diferenças ideológicas, os conceitos diversos de gestão da máquina pública, para mostrar união contra um inimigo comum: o crime organizado”, disse.

O presidente da Câmara afirmou que o governo do Rio de Janeiro não tem condições de superar sozinho a falência da gestão e a exaustão da autoridade que hoje vive.

“Infelizmente, esta intervenção torna-se urgente e necessária porque o poder estadual exauriu sua capacidade para impor autoridade. O governo do Rio de Janeiro sucumbiu à desordem e, por isso, torna-se urgente e inadiável fazer prevalecer a ordem e levar de volta a paz de espírito às ruas do Rio de Janeiro e de todo o País”, disse Maia.

Rodrigo Maia afirmou que é papel do Congresso chancelar a intervenção no Rio de Janeiro para deixar claro que o Estado brasileiro não será omisso enquanto o crime organizado seguir ameaçando a autoridade estatal.

Ele afirmou que o Congresso vai acompanhar e avaliar todos os atos da intervenção e disse ainda que não haverá limites orçamentários ou burocráticos para assegurar a ordem no estado do Rio de Janeiro.

O presidente da Câmara também destacou que a intervenção é uma ferramenta constitucional para lidar com esta situação. “Quando o poder exercido pelo Estado é sequestrado, roubado ou espoliado pelo crime organizado, só resta a este mesmo Estado reagir. E a arma que a Constituição nos dá para combater os bandidos é a intervenção”, disse.

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