Brasil

Maia: Câmara pode votar Previdência após 2ª denúncia contra Temer

Ele acrescentou que toda reforma da Previdência é polêmica e admitiu que a questão da denúncia de um presidente da República é um "tema difícil para todos"

Rodrigo Maia: "Acho que depois da segunda denúncia a gente vai ter condição, sim, de aprovar" (Adriano Machado/Reuters)

Rodrigo Maia: "Acho que depois da segunda denúncia a gente vai ter condição, sim, de aprovar" (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de agosto de 2017 às 18h45.

Rio - O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira, 31, acreditar na aprovação da reforma da Previdência após a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer (PMDB).

"Eu sou otimista, acho que depois da segunda denúncia a gente vai ter condição, sim, de aprovar uma reforma da Previdência que sinalize aos investidores um País sério, que não vai nos próximos anos caminhar para a falência ou uma moratória", disse Maia.

O presidente interino defendeu a reforma da Previdência:

"Quando a gente reclama que falta dinheiro para a saúde, para a educação, as pessoas infelizmente ainda não fazem uma conexão de que sem a reforma da Previdência vai faltar mais, e vai faltar dinheiro para pagar salário, porque a cada ano são R$ 50 bilhões, R$ 60 bilhões de gastos a mais da Previdência para poucos. Esse gasto não vem para os mais pobres, vem para os que ganham os melhores salários", disse Maia.

Ele acrescentou que toda reforma da Previdência é polêmica e admitiu que a questão da denúncia de um presidente da República é um "tema difícil para todos".

"Eu sou muito otimista, tenho muita convicção que só teremos um Estado com credibilidade se as nossas contas estiverem equilibradas", concluiu.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosGoverno TemerMichel TemerReforma da PrevidênciaRodrigo Maia

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho