Câmara: presidente da Casa fala dobre próximas votações (Cristiano Mariz/Exame)
Estadão Conteúdo
Publicado em 10 de fevereiro de 2020 às 15h32.
Última atualização em 10 de fevereiro de 2020 às 15h40.
São Paulo - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse nesta segunda-feira, 10, que com a saída do ex-presidente Luiz Inácio da Silva da cena política, principalmente depois que saiu da prisão, em Curitiba, o Partido dos Trabalhadores perdeu espaço e que, por isso, vê condições para a construção de um candidato do centro democrático.
Perguntado se isso seria possível com os nomes do governador de São Paulo, Jorge Doria; do apresentador Luciano Huck e do possível candidato do PDT Ciro Gomes, como vem sendo cogitado, Maia disse que espera que os três estejam juntos, mas espera um debate maior do que aconteceu nas eleições passada. Segundo ele, porém, ainda é cedo para falar quem sairá candidato.
"Espero que esses três nomes tenham grandeza e possam estar juntos, para ter três candidaturas e ter debate maior do que tivemos nas últimas eleições", afirmou Maia durante debate na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). Ele destacou no entanto que seria melhor "tirar essa discussão (de eleições presidenciais da frente", para voltar a falar somente em 2022.
A autonomia do Banco Central e nova lei cambial deverão ser votadas antes do Carnaval, disse nesta segunda-feira, 10, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, após palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro.
"Talvez a cambial venha antes da tributária, são duas prioridades do Banco Central", afirmou.
Ele informou ainda que, em março, pretende votar na Câmara dos Deputados o novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).