Mãe da menina Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, encontrada morta oito dias após sair de casa para andar de patins, relatou ter recebido ameaças pelo celular antes e depois da morte da filha (Polícia Civil/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 21 de junho de 2018 às 11h53.
Última atualização em 21 de junho de 2018 às 17h41.
Sorocaba - A mãe da menina Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, encontrada morta oito dias após sair de casa para andar de patins, relatou ter recebido ameaças pelo celular antes e depois da morte da filha, em Araçariguama, interior de São Paulo. A mãe, Rosana Guimarães, voltou a ser ouvida pela Polícia Civil nesta quarta-feira, 20, e entregou o celular que será submetido à perícia.
Logo após o depoimento dela, foram chamados a depor o pai da menina, Luiz Alberto Vaz, e sua atual mulher, madrasta da garota. Os dois também tiveram de entregar os celulares.
A Polícia Civil não divulgou o conteúdo dos depoimentos, alegando o sigilo decretado pela justiça nas investigações. Conforme familiares, Rosana relatou ter recebido, em mensagens pelo aplicativo Whatsapp, ameaças veladas e também referências explícitas à forma como Vitória foi morta. Oficialmente, a polícia informa que os novos depoimentos são necessários em razão de ter se confirmado o assassinato da garota.
Conforme a polícia, o esclarecimento do caso depende do resultado de perícias que já foram realizadas, como o laudo do Instituto Médico Legal (IML) sobre a causa e o horário da morte. Também foram periciados celulares de familiares e testemunhas, as roupas e os patins da garota assassinada e amostras de terra colhidos no local em que o corpo foi encontrado.
Dois investigados cederam amostras para exame de DNA. A polícia analisa ainda imagens de câmeras instaladas em possíveis trajetos percorridos pelo carro usado para levar a garota ao local onde o corpo foi encontrado.