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Mãe de Geddel não comparece a depoimento na ação do bunker dos R$ 51 mi

Marluce Vieira Lima e seus filhos são acusados de lavagem de dinheiro e associação criminosa envolvendo valor achado pela PF em Salvador

Bunker: Foram encontrados R$ 51 milhões em apartamento em Salvador (Polícia Federal/Divulgação)

Bunker: Foram encontrados R$ 51 milhões em apartamento em Salvador (Polícia Federal/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de fevereiro de 2019 às 16h53.

São Paulo - Marluce Vieira Lima, mãe do ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) e do ex-deputado Lúcio Vieira Lima, não compareceu ao interrogatório na ação penal em que ela e seus filhos são acusados de lavagem de dinheiro e associação criminosa envolvendo os R$ 51 milhões encontrados pela Polícia Federal em Salvador. A defesa alegou questões de saúde e o juiz estendeu o prazo para que Marluce responda às perguntas da defesa e do Ministério Público Federal.

A audiência ocorreria nesta sexta-feira, 15, às 14h30. No entanto, a defesa informou que Marluce "não pôde comparecer à audiência por determinação médica".

Esta não é a primeira vez que sua audiência é adiada. Os advogados ainda apresentaram um atestado médico que indicava a necessidade de repouso de 30 dias a contar de 30 de outubro do ano passado.

Diante da ausência, o Ministério Público Federal pediu um prazo de dez dias para apresentar perguntas a serem respondidas por Marluce.

O magistrado determinou que, em "atenção aos princípios da celeridade, lealdade processual, busca da verdade real, ampla defesa e contraditório, bem como no interesse de resguardar a saúde da acusada, garantindo sua integridade física e psíquica da denunciada", a Procuradoria elabore as perguntas em 10 dias, assim como a defesa. "Para melhor desenvolvimento e articulação em suas respostas, OUTORGO à acusada MARLUCE o prazo de 15 (quinze) dias para as respostas, havendo, ainda, de possibilidade de que o Juiz Titular desta Vara formule outros questionamentos que entender pertinentes", decidiu.

O juiz pontua que, "caso não haja possibilidade sequer de que a acusada responda a essas perguntas, deverá o atestado médico consignar expressa ressalva".

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