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Machado desiste de pedido para cumprir pena antecipadamente

Os motivos que levaram o delator a desistir de cumprir a pena antecipadamente "são de foro íntimo, desimportantes para o deslinde da presente da causa"


	Sérgio Machado: os motivos que levaram o delator a desistir de cumprir a pena antecipadamente "são de foro íntimo, desimportantes para o deslinde da presente da causa"
 (Agência Petrobras/Divulgação)

Sérgio Machado: os motivos que levaram o delator a desistir de cumprir a pena antecipadamente "são de foro íntimo, desimportantes para o deslinde da presente da causa" (Agência Petrobras/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2016 às 17h39.

Brasília - O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado enviou uma petição ao Supremo Tribunal Federal (STF) na qual apontou que deseja desistir do pedido de começar a cumprir a pena antes mesmo de ser condenado oficialmente.

Na peça, a defesa de Machado afirma que os motivos que levaram o delator da Lava Jato a desistir de cumprir a pena antecipadamente "são de foro íntimo, desimportantes para o deslinde da presente da causa". Ele havia encaminhado o pleito em junho.

No acordo de delação premiada que fechou com o Ministério Pública Federal, uma das cláusulas afirmava que Machado poderia pedir "autorização para cumprir antecipadamente a pena privativa de liberdade, desde logo isentando a União de toda e qualquer responsabilidade caso não venha, por qualquer fundamento, a sofrer condenação penal ou, sofrendo, caso as penas privativas de liberdade que lhe forem aplicadas sejam inferiores ao ora pactuado".

Em troca das informações sobre como funcionava o esquema de corrupção na Petrobras, ex-presidente da Transpetro vai ter que cumprir prisão domiciliar e pagar multa de R$ 75 milhões.

Em sua delação, Machado relatou ter repassado propina a mais de 20 políticos de diferentes partidos, passando por PMDB, PT, DEM, PSDB, PCdoB e PP.

O ex-presidente da Transpetro também afirmou que o presidente em exercício, Michel Temer, negociou para a campanha do então correligionário Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo, em 2012. Todos os citados negam envolvimento no caso.

Acompanhe tudo sobre:PrisõesSupremo Tribunal Federal (STF)

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