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Macacos são achados mortos com suspeita de febre amarela em MS

Equipes da Vigilância Epidemiológica estão no município para investigar os casos

Macacos: três primatas morreram em uma fazenda, na zona rural, nos últimos 15 dias (Daniel Roland/AFP)

Macacos: três primatas morreram em uma fazenda, na zona rural, nos últimos 15 dias (Daniel Roland/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de janeiro de 2017 às 19h08.

Sorocaba -- Quatro macacos foram encontrados mortos com suspeita de febre amarela em Aparecida do Taboado, região norte de Mato Grosso do Sul, e deixaram em alerta a Secretaria de Saúde do Estado. Equipes da Vigilância Epidemiológica estão no município para investigar os casos.

A região faz divisa com o Estado de Minas Gerais, onde ao menos 32 mortes foram confirmadas, e com o Estado de São Paulo, que já registrou três mortes. Em Mato Grosso do Sul, o último óbito por febre amarela foi registrado em 2015.

Três primatas morreram em uma fazenda, na zona rural, nos últimos 15 dias. A dona da propriedade enterrou os animais, o que impossibilitou a coleta de material para exames. Ela entrou em contato com a Vigilância depois de ser alertada sobre os casos de febre amarela nos Estados vizinhos. O quarto macaco foi achado morto em outra mata da região, mas não pode ser examinado porque estava em decomposição.

Nesta quarta-feira, 25, especialistas em doenças de animais de Campo Grande e Três Lagoas iniciaram a instalação de armadilhas nas matas a fim de capturar macacos para exames. A Secretaria de Saúde do Estado informou que não há casos da doença no Estado e dispõe de 60 mil vacinas em estoque para atender a população de risco nos 79 municípios.

Franca

Depois que um homem de 52 anos morreu, em um hospital da cidade, este mês, e teve a causa confirmada como febre amarela, a Secretaria de Saúde de Franca, no interior de São Paulo, divulgou nota nesta quarta-feira, 25, esclarecendo que o paciente adquiriu a doença em Delfinópolis, no Sul de Minas Gerais, onde morava.

Conforme a secretaria, o paciente já estava doente quando foi transferido para Franca. No hospital, o quadro de saúde se agravou e ele foi a óbito. A morte foi contabilizada pela Secretaria de Saúde da cidade mineira. A pasta de Franca esclareceu que ainda não houve caso suspeito da doença na cidade.

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