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Lupi minimiza impacto do terremoto japonês sobre Brasil

Ministro acredita que exportações podem sofrer no curto prazo, mas acredita que a questão voltará ao normal dentro de algum tempo

Carlos Lupi: efeitos do terremoto podem demorar a aparecer nas exportações (José Cruz/ABr)

Carlos Lupi: efeitos do terremoto podem demorar a aparecer nas exportações (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2011 às 13h09.

Brasília - Os efeitos catastróficos do terremoto que ocorreu no Japão na semana passada devem ocasionar perdas para indústrias brasileiras que exportam para o país asiático no curto prazo, mas ao longo do tempo essas consequências devem ser revertidas com novas encomendas para a reconstrução das cidades japonesas. A avaliação foi feita hoje pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.

"O efeito que pode ocorrer agora em alguns setores pode ser contrabalançado pelo aumento de encomendas em outros, para a reconstrução do país", disse Lupi. "Você perde por um lado, mas aumenta por outro. Então o saldo deve ser positivo", completou.

Ele também ressaltou que, como as encomendas são feitas com certa antecedência, o impacto do terremoto deve demorar a chegar às vendas do Brasil. "Além disso, está se injetando muito dinheiro lá, não só pelo Japão, mas também por outros países que estão ajudando", acrescentou Lupi.

Na manhã de hoje, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) informou que o saldo líquido de empregos criados com carteira assinada no País em fevereiro foi de 280.799, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No acumulado do primeiro bimestre deste ano, a criação de novos postos de trabalho foi de 448.742.

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