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Lula troca conselheiros de Itaipu; ex-ministros de Bolsonaro saem e tucano assume

Haddad, Rui Costa e Esther Dweck também foram nomeados para o colegiado

Lula: entenda como funciona a indicação para o conselho de Itaipu (Valter Campanato/Agência Brasil)

Lula: entenda como funciona a indicação para o conselho de Itaipu (Valter Campanato/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 6 de abril de 2023 às 11h18.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, decidiu trocar os membros do Conselho de Itaipu.

Foram exonerados três ex-ministros do governo Bolsonaro: Adolfo Sachsida, Bento Albuquerque (ambos de Minas e Energia) e Carlos Alberto Franco França (Relações Exteriores). Os atuais mandatários dessas pastas foram nomeados: o ex-senador Alexandre Silveira e Mauro Vieira, respectivamente.

Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Casa Civil, Rui Costa, e de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, também foram nomeados para o colegiado.

Outra substituição foi a de Fernando Simas Magalhães pelo ex-deputado estadual paranaense Michele Caputo Neto (PSDB).

As trocas foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 6. Também deixarão os cargos no conselho Célio Faria Junior, José Carlos Aleluia Costa e Maria Aparecida Borghetti.

Entenda

Por indicação de Bolsonaro, os ex-conselheiros tinham mandato em Itaipu até maio de 2024. O regimento da empresa, porém, permite a substituição a qualquer tempo.

As vagas de conselheiros das empresas como Itaipu costumam ser entregues a ministros e executivos provenientes da iniciativa privada para incremento salarial. Os jetons não são considerados salário e, por isso, não entram nos cálculos de teto salarial, equivalente à remuneração mensal de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que passou a R$ 41,6 mil neste mês.

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, o governo Lula pretendia concluir ainda em março o processo de exoneração do ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque do conselho da Itaipu Binacional. Ele está diretamente envolvido no escândalo de entrada ilegal de joias no País para presentear o ex-presidente Jair Bolsonaro e recebia R$ 34 mil para integrar o conselho da estatal.

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