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Lula reúne Vieira e Amorim para discutir ameaça de golpe na Bolívia

A situação no país vizinho é acompanhada pelo governo brasileiro

Lula: governo atual enfrenta muitos desafios em diversos setores (Ricardo Stuckert / PR/Divulgação)

Lula: governo atual enfrenta muitos desafios em diversos setores (Ricardo Stuckert / PR/Divulgação)

Agência o Globo
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Publicado em 26 de junho de 2024 às 18h47.

Última atualização em 26 de junho de 2024 às 18h50.

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A ameaça concreta de um golpe militar na Bolívia, denunciado pelo presidente do país vizinho, Luis Arce, será discutida ainda nesta quarta-feira, em uma reunião no Palácio do Planalto, entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o assessor para assuntos internacionais, Celso Amorim, e o chanceler Mauro Vieira. A situação preocupa o governo brasileiro.

Os bolivianos estão a um passo de se tornarem membros plenos do Mercosul. Seu ingresso no bloco foi aprovado, no fim do ano passado, pelo Senado brasileiro. Porém, o país pode ser suspenso por violação da democracia.

Tanto no âmbito da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), no Protocolo de Ushuaia, como no Mercosul, existe a chamada "cláusula democrática". O governo do país que ocupou o poder por meios não democráticos é suspenso de acordos diversos, como cooperação e investimentos, na região.

O Senado aprovou o projeto de decreto legislativo que trata da entrada da Bolívia no Mercosul (PDL 380/2023). O texto leva em consideração o protocolo de adesão assinado pelo Estado Plurinacional da Bolívia, em 2015, em Brasília.

Para ser aceita como Estado Parte, a Bolívia precisava da aprovação dos parlamentos de todos os integrantes: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Faltava apenas o Brasil. O texto vai a promulgação.

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