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Lula recusa convite para ato com Dilma e Alckmin

Convidado pelo Palácio dos Bandeirantes para participar amanhã da assinatura do termo aditivo para construção do trecho norte do Rodoanel, Lula recusou o convite

Alckmin e Dilma: governador de SP vê necessidade de novo aeroporto urbano no estado (Antonio Cruz/ABr)

Alckmin e Dilma: governador de SP vê necessidade de novo aeroporto urbano no estado (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 19h00.

São Paulo - O segundo encontro em menos de um mês entre a presidente Dilma Rousseff e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não terá a bênção de um convidado ilustre: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Convidado pelo Palácio dos Bandeirantes para participar amanhã da assinatura do termo aditivo para construção do trecho norte do Rodoanel, Lula recusou o convite. Quando foi presidente, Lula autorizou o repasse de recursos para o projeto tucano.

O evento desta terça-feira deve reafirmar a boa relação entre o governador e a presidente. Além da assinatura do contrato para a construção do Rodoanel, Dilma e Alckmin estarão juntos em Araçatuba (no interior do Estado) para lançar a pedra fundamental do Estaleiro Rio Tietê.

Reforma política

Embora tenha evitado os compromissos oficiais de governo para não "ofuscar" sua sucessora, nos bastidores da política o ex-presidente vem se mantendo ativo. Hoje, Lula se reuniu com líderes do PT em São Paulo para discutir o andamento da reforma política no Congresso. O encontro de uma hora e meia reuniu o relator do projeto na Câmara, o deputado federal Henrique Fontana (PT-RS), o líder da bancada petista Paulo Teixeira (SP), e os deputados Érika Kokay (PT-DF) e Ricardo Berzoini (SP). O secretário-geral do partido, Elói Pietá, o presidente da Fundação Perseu Abramo, Nilmário Miranda, e os diretores do Instituto Lula, Paulo Vannuchi e Luiz Dulci também participaram da reunião.

Na próxima sexta-feira, Lula vai se reunir com lideranças do PDT PSB e PCdoB e deve conversar também com caciques do PMDB sobre o projeto. A proposta de reforma política em tramitação no Congresso deverá ser votada na comissão especial da Câmara dos Deputados no próximo dia 21.

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