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Lula reafirma candidatura e diz que falará pelas vozes de Haddad e Manuela

Apesar de estar preso por corrupção e lavagem de dinheiro, Lula terá sua candidatura presidencial registrada pelo PT nesta semana

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou a candidatura dele à Presidência da República em carta (Ricardo Moraes/Reuters)

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou a candidatura dele à Presidência da República em carta (Ricardo Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 13 de agosto de 2018 às 11h11.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou a candidatura dele à Presidência da República em carta, divulgada nesta segunda-feira, e disse que falará à população pelas vozes do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e da deputada estadual Manuela D'Ávila (PCdoB) enquanto permanecer preso.

"Sou candidato sim à Presidência da República", disse Lula em carta a um radialista do Ceará divulgada no site oficial do ex-presidente, afirmando que está preso "sem provas" e com o único motivo de tirá-lo das eleições presidenciais.

"Acharam que me isolando aqui me calariam, mas eu falarei pela voz do companheiro Fernando Haddad e da companheira Manuela D'Ávila, que irão viajar o Brasil dizendo o que estamos propondo para consertar tudo que o golpe desarrumou neste país", acrescentou.

Apesar de estar preso desde abril por condenação em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá (SP), Lula terá sua candidatura presidencial registrada pelo PT nesta semana, com Haddad como vice.

Manuela, por sua vez, assumirá a vaga de candidata a vice na chapa presidencial quando a situação jurídica de Lula se resolver, como parte de acordo fechado entre PT e PCdoB. Haddad deve ficar com a cabeça de chapa se Lula for barrado da disputa eleitoral devido à Lei da Ficha Limpa.

Lula, que nega quaisquer irregularidades, afirma ser alvo de uma perseguição política montada por setores do Ministério Público, da imprensa, da Polícia Federal e do Judiciário para impedi-lo de ser novamente candidato.

O ex-presidente lidera as pesquisas de intenção de voto nos cenários em que é incluído como candidato.

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