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Lula promete zerar IR para quem ganha até R$ 5 mil e diz que 2024 'será ano da colheita'

Lula desfilou em um carro conversível ao lado do vice-presidente Geraldo Alckmin para chegar ao palco montado dentro da fábrica da Volkswagen

O presidente fez críticas ao seu antecessor no cargo, Jair Bolsonaro, e afirmou que seu primeiro ano de governo foi um período de “preparar a terra” (Ricardo Stuckert/Divulgação)

O presidente fez críticas ao seu antecessor no cargo, Jair Bolsonaro, e afirmou que seu primeiro ano de governo foi um período de “preparar a terra” (Ricardo Stuckert/Divulgação)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 2 de fevereiro de 2024 às 19h25.

Última atualização em 2 de fevereiro de 2024 às 19h36.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar nesta sexta-feira que, até o fim de seu mandato, cumprirá sua promessa de campanha de zerar a cobrança de imposto de renda (IR) de quem ganha até R$ 5 mil. O chefe do Executivo federal participou à tarde de evento para anúncio de investimentos da Volkswagen no Brasil, na fábrica da montadora em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

"Vocês sabem que eu tenho compromisso com isso. E vou cumprir", disse Lula em discurso direcionado aos trabalhadores da montadora.

O presidente fez críticas ao seu antecessor no cargo, Jair Bolsonaro, e afirmou que seu primeiro ano de governo foi um período de “preparar a terra”, enquanto 2024 será, segundo ele, o “ano da colheita”:

"Encontramos uma terra arrasada, preparamos ela, jogamos a semente, o adubo, e agora é hora de a gente começar a colher".

Desfile com Volkswagen

Lula desfilou em um carro conversível ao lado do vice-presidente Geraldo Alckmin para chegar ao palco montado dentro da fábrica da Volkswagen. Foi ovacionado por funcionários da montadora durante o trajeto aos gritos de “olê, olê, olê, olá… Lula… Lula…”. O petista havia visitado o local pela última vez em agosto de 2022, no ato inaugural de sua campanha para voltar à Presidência. Ex-metalúrgico, o petista deu início à sua trajetória política no ABC Paulista, onde presidiu o sindicato da categoria na década de 1970. Esta é a quarta vez que Lula visita a fábrica da Volkswagen enquanto presidente da República. Antes, tinha vindo ao local em 2003, 2005 e 2010.

Além de Alckmin, também subiram ao palco os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e Luiz Marinho (Trabalho e Emprego). Também acompanharam o evento o 1º vice-presidente da Câmara, deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), o prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira (PT), o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), e os deputados estaduais Eduardo Suplicy (PT) e Luiz Fernando (PT), este último pré-candidato do partido à prefeitura da cidade.

Porto de Santos

Mais cedo, o presidente participou de evento no Porto de Santos, na Baixada Santista, onde anunciou parceria com o governo estadual para a construção de um túnel que ligará a cidade ao Guarujá. Na ocasião, Lula fez acenos ao governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e disse que o ex-ministro de Jair Bolsonaro terá “tudo que for necessário” do Planalto.

A Volkswagen anunciou durante o evento com Lula o plano de ampliar em R$ 9 bilhões os investimentos no Brasil até 2028, chegando ao total de R$ 16 bilhões previstos, e lançar 16 novos modelos no país. Os aportes da montadora devem beneficiar as quatro fábricas da empresa no Brasil, situadas em São Bernardo do Campo, Taubaté (SP), São Carlos (SP) e São José dos Pinhais (PR). Fizeram o anúncio o presidente da Volks no Brasil, Ciro Possobom, e o CEO da montadora na América do Sul, Alexander Seitz.

Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, disse em seu discurso que o governo “vai recuperar a indústria” do país e afirmou que a reforma tributária aprovada no ano passado vai impulsionar o setor por desonerar os investimentos e a exportação.

Já o ministro Luiz Marinho defendeu em sua fala a paridade salarial entre homens e mulheres, e a regulação do trabalho de prestadores de serviços por aplicativos.

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