Brasil

Lula pede crescimento e desenvolvimento em defesa do emprego

"A prioridade não é salvar bancos, mas defender empregos" disse o presidente em comunicado para a Organização Internacional do Trabalho

O presidente Lula defendeu que o desenvolvimento não pode atrapalhar os benefícios sociais (Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Lula defendeu que o desenvolvimento não pode atrapalhar os benefícios sociais (Ricardo Stuckert/PR)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2010 às 12h58.

Santiago - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu às principais economias do mundo que implementem reformas para promover o crescimento, modernização e desenvolvimento, em defesa do emprego.

As declarações de Lula constam de uma carta remetida ao diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Juan Somavía, por ocasião da 17ª Reunião Regional do organismo, que reúne até sexta-feira em Santiago do Chile cerca de 300 delegados da América.

Lula assinala que hoje "a prioridade não é salvar bancos, mas defender empregos".

O presidente enfatiza a necessidade de as principais economias do mundo implementarem reformas necessárias para promover o crescimento, modernização e desenvolvimento.

Segundo ele, não se pode conseguir tais objetivos "às custas dos benefícios sociais e dos trabalhadores".

Lula adverte sobre o perigo de transferir o impacto da crise econômica aos mais fracos e considera fundamental que a comunidade internacional se una em busca de respostas, num momento em que o mundo sofre os efeitos da "pior contração econômica global" ocorrida em décadas.

"Nossos esforços devem estar focados em garantir o fortalecimento da demanda interna, mediante um conjunto equilibrado de políticas fiscais e monetárias", explica Lula.

Acompanhe tudo sobre:Desenvolvimento econômicoEmpregosLuiz Inácio Lula da SilvaNível de empregoPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final