O ex-ministro da Economia, Henrique Meirelles (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Em um evento de portas fechadas realizado nesta quinta-feira, 3, na corretora Necton investimentos, o ex-ministro Henrique Meirelles negou ter sido convidado a liderar o Ministério da Economia no futuro governo do Partido dos Trabalhadores (PT), que saiu vitorioso na votação em segundo turno para presidência da República, no domingo (30). A informação corre pelo mercado, mas a Necton prefere não comentar o assunto, por se tratar de um evento a portas fechadas.
A fala de Meirelles no encontro ocorreu após circularem boatos logo cedo de que um convite oficial para a posição de ministro teria sido feito.
Meirelles foi um dos economistas de centro ou liberais que apoiaram a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva na disputa com o presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral. Durante a corrida pela Presidência da República, Lula não declarou qual seria o nome de seu ministro da Economia. Há enorme ansiedade do mercado a respeito do tema e a expectativa é que, até uma definição, muitos rumores circulem.
A Arko Device divulgou nota há pouco destacando também que, até o momento, não há definições sobre ministério da Economia. Segundo a consultoria política, a definição do novo chefe da pasta econômica pela equipe de transição do futuro governo Lula ainda não foi feita.
Em relatório divulgado nesta quinta-feira, a Arko salientou como cúpula petista continua querendo colocar um político no comando da Economia, mesmo que o nome de Meirelles continue em aberto.
O Governador da Bahia, Rui Costa, o ex-Governador do Ceará, Camilo Santana, o ex-Governador do Piauí Wellington Dias e o Deputado Federal Alexandre Padilha seriam os nomes mais mencionados por personalidades influentes do PT.
Segundo a Arko Advice, a tendência é que os Ministros da Fazenda e do Meio Ambiente sejam escolhidos primeiro, enquanto a maioria da composição ministerial aconteça em dezembro.