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Lula na lista; Cutait; Temer salvo…

A nova lista de Janot O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal a inclusão de 30 nomes no maior inquérito da Operação Lava-Jato. Estão na lista nomes de peso do PT e do PMDB: o ex-presidente Lula; os ministros Edinho Silva e Ricardo Berzoini; o chefe de gabinete da Presidência, Jacques […]

JANOT: parecer foi apresentado no âmbito de uma ação movida pela Associação Nacional de Defensores Públicos (Anadep) / Fellipe Sampaio / SCO/ STF (Fellipe Sampaio/SCO/STF/Reprodução)

JANOT: parecer foi apresentado no âmbito de uma ação movida pela Associação Nacional de Defensores Públicos (Anadep) / Fellipe Sampaio / SCO/ STF (Fellipe Sampaio/SCO/STF/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2016 às 18h50.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h16.

A nova lista de Janot

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal a inclusão de 30 nomes no maior inquérito da Operação Lava-Jato. Estão na lista nomes de peso do PT e do PMDB: o ex-presidente Lula; os ministros Edinho Silva e Ricardo Berzoini; o chefe de gabinete da Presidência, Jacques Wagner; o senador Jader Barbalho; e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Esse é um dos mais de 40 inquéritos da Lava-Jato no STF. Cabe ao ministro Teori Zavascki aceitar ou não o pedido.

Cunha e Furnas

Em outra denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral Rodrigo Janot chama Cunha de “líder” de uma das células da organização criminosa que atuou em Furnas. Janot pede que Eduardo Cunha preste depoimento em até 90 dias. Também nesta terça-feira a Rede Sustentabilidade protocolou uma ação solicitando que o Supremo afaste imediatamente Cunha da presidência da Câmara. A Rede alega que, por ser réu de processos no tribunal, o deputado não pode estar na linha de sucessão presidencial.

Amigo, mas nem tanto

O deputado Osmar Serraglio (PMDB-RJ) assumiu hoje a presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Serraglio faz parte da ala do partido comandada por Eduardo Cunha, mas indicou em seu discurso de posse que o processo de cassação do deputado não será barrado na comissão. “Não tenho compromisso nenhum [com Cunha]. Fui certamente mal compreendido […], mas posso afirmar que o Brasil pode esperar de mim um condutor exemplar”, disse.

Salvo, por enquanto

A Procuradoria-Geral da República não deve pedir a abertura de inquérito contra o vice-presidente Michel Temer. Temer foi citado na delação premiada do senador Delcídio do Amaral (sem partido) como sendo a pessoa responsável pela indicação de João Henriques e Jorge Zelada a uma diretoria da Petrobras. Ambos foram presos na Operação Lava-Jato, acusados de corrupção. A procuradoria entendeu que não há indícios de crime praticado pelo vice-presidente. Caso assuma a Presidência, Temer não poderá ser investigado por crimes cometidos fora de seu mandato.

Cassação de Delcídio

O Conselho de Ética do Senado aprovou a cassação do senador Delcídio do Amaral por quebra de decoro parlamentar ao tentar obstruir as investigações da Lava-Jato. Agora o processo vai para a Comissão de Constituição e Justiça. Caso a comissão dê o aval, o presidente do Senado, Renan Calheiros, poderá pautar uma sessão para a votação de cassação, o que deve acontecer até o fim de maio.

Cutait aceita Saúde

O médico paulista Raul Cutait aceitou o convite do PP para ser o indicado do partido para o Ministério da Saúde. O ministério deve estar na cota do PP num eventual governo Temer, que já está sabendo da resposta positiva do médico. Cutait é especialista em câncer, cirurgião do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e professor na USP.

PSDB e o ministério

O senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, almoçou nesta terça-feira com o vice-presidente Michel Temer. Aécio disse que o PSDB apoiará o provável novo governo no congresso e não se colocará contra a entrada de seus integrantes no ministério. Pouco antes, o senador esteve com governadores do PSDB e se disse preocupado com o andamento das negociações para a escolha de novos ministros. De acordo com Aécio, o novo ministério que estaria se formando é muito parecido com o do governo Dilma.

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