Brasil

Lula inaugura três obras via satélite

Uma delas foi o posto da Previdência em Caetés, cidade natal do presidente, que já começou a atender aposentados e pessoas em busca do benefício

O presidente Lula, durante a inauguração, em Brasília (Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Lula, durante a inauguração, em Brasília (Ricardo Stuckert/PR)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2010 às 13h38.

São Paulo - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inaugurou hoje, via satélite, de Brasília, uma usina hidrelétrica em Chapecó (SC), um posto da Previdência em Caetés (PE) e um conjunto de centrífugas de enriquecimento de urânio, em Rezende (RJ).  A hidrelétrica só entrará em operação no próximo ano e o conjunto de centrífugas, chamado tecnicamente de cascata, só começa a funcionar quando entrar em funcionamento uma unidade de enriquecimento, para a qual ainda não existe previsão.

O posto da Previdência em Caetés, cidade natal do presidente, já começou a atender aposentados e pessoas em busca do benefício. Por teleconferência, um conterrâneo de Lula, Cícero, agradeceu ao presidente a instalação do posto e o chamou de doutor Luiz Inácio. De Brasília, Lula disse para Cícero guardar parte do dinheiro da aposentadoria para os dois tomarem uma "cervejinha gelada", quando ele for visitar Caetés.

Em seu discurso, Lula disse ter acabado com as filas nos postos da Previdência, e que os peritos foram ingratos com ele, ao receberem um aumento real de salário e ainda assim fazerem greve para reivindicar mais.

Com relação às duas outras obras inauguradas, Lula disse que a presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), tem consciência da importância da construção de hidrelétricas e do enriquecimento de urânio. "A presidente Dilma tem consciência de que vencemos esse debate na sociedade e não podemos deixar de fazer investimentos para sermos autossuficientes no enriquecimento de urânio".

Lula ainda ressaltou que no caso da construção de hidrelétricas que produzem a chamada energia limpa, o Brasil tem muito a ensinar a países desenvolvidos, "que não devem dar palpites" ao País.

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