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Lula faz balanço do governo e diz que não abrirá mão da responsabilidade fiscal

Foi o quarto pronunciamento do presidente desde que assumiu, em janeiro de 2023

Governo Lula: veja o pronunciamento do presidente (Ricardo Stuckert / PR/Divulgação)

Governo Lula: veja o pronunciamento do presidente (Ricardo Stuckert / PR/Divulgação)

Agência o Globo
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Publicado em 28 de julho de 2024 às 20h57.

Última atualização em 29 de julho de 2024 às 07h18.

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Às vésperas da eleição municipal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV neste domingo para ressaltar conquistas de seu um ano e meio de governo. Ele aproveitou a ocasião para fazer uma comparação com a gestão de Jair Bolsonaro que teria, segundo ele, deixado o Brasil “em ruínas”. O petista ressaltou ainda que barrou uma tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023 e que a democracia venceu.

 "Cortaram os recursos da educação, do SUS e do meio ambiente. Espalharam armas ao invés de empregos. Trouxeram a fome de volta. Deixaram a maior taxa de juros do planeta. A inflação disparou e atingiu 8,25%. O Brasil era um país em ruínas. Diziam defender a família. Mas deixaram milhões de famílias endividadas, empobrecidas e desprotegidas" afirmou.

O pronunciamento da noite deste domingo foi o quarto feito pelo presidente desde que assumiu o poder, em janeiro de 2023.

Economia do Brasil

Lula disse que, ao terminar seu mandato, há 14 anos, a economia crescia mais de 4% ao ano. Ressaltou que os dados eram positivos na geração de empregos, o salário e a renda das famílias aumentavam e a inflação caía.

"De lá para cá, assistimos a uma enorme destruição no nosso país. Programas importantes para o povo, como a Farmácia Popular e o Minha Casa Minha Vida, foram abandonados", disse.

Programas importantes para o povo, como a Farmácia Popular e o Minha Casa Minha Vida, foram abandonados.

O presidente também falou que não abrirá mão da responsabilidade fiscal. "Entre as muitas lições de vida que recebi de minha mãe, dona Lindu, aprendi a não gastar mais do que ganho. É essa responsabilidade que está nos permitindo ajudar a população do Rio Grande do Sul com recursos federais. Aprovamos uma reforma tributária que vai descomplicar a economia e reduzir o preço dos alimentos e produtos essenciais, inclusive a carne", afirmou o presidente.

Dias antes, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um bloqueio de R$ 11,2 bilhões e um contingenciamento de R$ 3,8 bilhões no Orçamento de 2024, somando R$ 15 bilhões.

 

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