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Lula fará orçamento participativo com contribuições pela internet

“A gente vai elaborar o orçamento e, antes de apresentar ao Congresso [Nacional], através da internet, quem quiser dar palpite no orçamento, dará", afirmou o ex-presidente petista

Candidato também propõe renegociar dívidas de inadimplentes (AFP/AFP)

Candidato também propõe renegociar dívidas de inadimplentes (AFP/AFP)

AB

Agência Brasil

Publicado em 13 de outubro de 2022 às 17h49.

O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, disse hoje, 13, que pretende recolher contribuições para elaborar o Orçamento da União pela internet.

“A gente vai elaborar o orçamento e, antes de apresentar ao Congresso [Nacional], através da internet, quem quiser dar palpite no orçamento, dará. E a gente vai incluir a partir da necessidade das pessoas”, disse ao falar à imprensa em Aracaju (SE).

Segundo Lula, a proposta é usar as ferramentas digitais para colocar em prática o conceito de orçamento participativo pelo governo federal.

O candidato também pretende procurar os bancos e grandes empresas para propor a renegociação das dívidas das famílias inadimplentes. “Nós temos que negociar uma parte da dívida que as pessoas têm com o varejo, com a Magalu, com as Casas Bahia. Chamar os empresários para propor uma negociação e tirar as pessoas endividadas do Serasa”, disse.

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Lula quer ainda rediscutir com os bancos a redução das taxas e juros cobrados pelas instituições financeiras. “Outra coisa é discutir com o sistema financeiro. Os bancos, além das taxas de juros serem escorchantes, tem uma [grande] quantidade de penduricalhos que triplicam a sua dívida. Aí, você não consegue sair mais [do endividamento]”, acrescentou. “Vamos discutir mais condições para fazer crédito mais barato”, enfatizou.

A política de reajuste do salário mínimo, com aumentos a partir do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) é uma política que o ex-presidente pretende retomar, caso seja eleito.

“Se o PIB cresce e só o patrão fica com o crescimento, o que ganha o povo? Nada. Então, é preciso que esse PIB cresça e seja repartido. Era por isso que a gente dava a inflação e reajustava o salário mínimo de acordo com o PIB dos últimos dois anos”, disse.

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