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Lula encontra Kirchner e lamenta subordinação dos países aos EUA

Por sua vez, Cristina comentou nesse encontro que estar com Lula é "estar com os melhores anos da região"

Cristina e Lula: Lula lamentou que atualmente os dois países tenham dirigentes como Michel Temer e Mauricio Macri (Paulo Whitaker/Reuters)

Cristina e Lula: Lula lamentou que atualmente os dois países tenham dirigentes como Michel Temer e Mauricio Macri (Paulo Whitaker/Reuters)

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EFE

Publicado em 9 de dezembro de 2016 às 22h55.

São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta sexta-feira em São Paulo com a ex-governante da Argentina, Cristina Kirchner, e lamentou a atual subordinação de ambos países à política dos Estados Unidos.

Os dois ex-mandatários se encontraram para repassar o panorama político da América Latina, em uma reunião que serviu ainda para "reviver um bom momento da história da América do Sul e das relações entre Brasil e Argentina", segundo declarações do petista citadas em comunicado divulgado pelo Instituto Lula.

Por sua vez, Cristina comentou nesse encontro que estar com Lula é "estar com os melhores anos da região" e afirmou que seguirão conversando pelo bem da América do Sul e da América Latina.

Lula e Cristina coincidiram no poder, uma vez que o primeiro governou de 2003 até 2011, enquanto a segunda ocupou a Casa Rosada no período entre 2007 e 2015.

Lula lamentou que atualmente os dois países tenham dirigentes como Michel Temer e Mauricio Macri, que, segundo o ex-presidente, não entendem a importância da integração latino-americana.

"São duas pessoas que têm uma visão muito subordinada à política americana", acrescentou.

Além disso, o ex-presidente comparou a situação que vivem as duas nações já que, em sua opinião, os governos de Temer e Macri "querem destruir tudo o que se conquistou" durante seus mandatos.

Além de receber Cristina, Lula se encontrou hoje com três prefeitos, quatro deputadas federais e secretários da Argentina.

Já a ex-governante argentina participou posteriormente em um colóquio com a ex-presidente Dilma Rousseff, destituída de seu cargo em agosto, com objeto de abordar o caminho da "luta política" na América Latina.

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