Brasil

Lula "propagandista do chavismo", diz Vargas Llosa

O Prêmio Nobel de Literatura peruano Mario Vargas Llosa criticou o ex-presidente e disse que Lula é "propagandista escandaloso do chavismo"

Vargas Llosa: "o caso mais escandaloso é o de Lula, que impulsionou a economia privada e os investimentos. Como pode ser um propagandista escandaloso do chavismo, que representa a negação mais absoluta das liberdades?", disse o Nobel. (Carlos Alvarez/Getty Images)

Vargas Llosa: "o caso mais escandaloso é o de Lula, que impulsionou a economia privada e os investimentos. Como pode ser um propagandista escandaloso do chavismo, que representa a negação mais absoluta das liberdades?", disse o Nobel. (Carlos Alvarez/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 23h00.

O Prêmio Nobel de Literatura peruano Mario Vargas Llosa criticou o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula de Silva, a quem chamou de "propagandista escandaloso do chavismo", em uma entrevista coletiva na Argentina, nesta quarta-feira.

"É um espetáculo lamentável ver presidentes democráticos, que impulsionaram políticas democráticas, e ver sua cumplicidade no plano internacional com populismos, ou semiditaduras", atacou o escritor, em conversa com os jornalistas durante o congresso anual da Fundação Liberdade, que acontece em Rosário (300 km ao norte de Buenos Aires).

"O caso mais escandaloso é o de Lula, que impulsionou a economia privada e os investimentos. Como pode ser um propagandista escandaloso do chavismo, que representa a negação mais absoluta das liberdades?", questionou Vargas Llosa.

As críticas do ex-candidato à presidência do Peru também foram dirigidas ao atual presidente de seu país, Ollanta Humala, e a seu colega do Chile, Sebastián Piñera.

"É patético ver Piñera abraçado com o cadáver de Chávez, ou ver Humala, que está desenvolvendo uma excelente política econômica, dizer que Chávez era um exemplo a seguir", afirmou.

Ainda na entrevista coletiva, o escritor declarou que "o populismo é uma semente contagiosa e extremamente perigosa". Para ele, os presidentes da região têm "contradições aberrantes" entre as políticas que aplicam dentro de casa e sua conduta no plano internacional.

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