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Redação Exame
Publicado em 24 de março de 2023 às 09h01.
Última atualização em 24 de março de 2023 às 09h03.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá adiar a sua viagem a China, que ocorreria neste sábado, 25, devido a um quadro de pneumonia leve. Ele fez alguns exames no Hospital Sírio Libanês de Brasília e ficará em repouso no Palácio da Alvorada. A viagem para China ocorrerá apenas no domingo, 26, no período da manhã.
Segundo informações da CNN, a reunião que ocorrerá hoje às 10h30, em que Lula se encontrará com seu núcleo político mais próximo, foi adiada para às 15h. Até o momento, não se sabe se a reunião será no Palácio do Planalto ou no da Alvorada.
Participarão da reunião o vice-presidente Geraldo Alckmin; os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social), Flávio Dino (Justiça), o advocacia-geral da União (AGU), Jorge Messias, o controlador-geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho, além dos líderes do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e na Câmara, José Guimarães (PT-CE). Na pauta, está o impasse entre a Câmara e o Senado sobre procedimentos para tramitação de medidas provisórias.
A China é o maior parceiro comercial do Brasil, com 152 bilhões de dólares (803 bilhões de reais) de comércio bilateral no ano passado, muito à frente dos Estados Unidos (US 88,8 bilhões, R$ 469 bilhões).
Lula expressou o desejo de retomar os laços cordiais com a China, em contraste com o antecessor, o político de extrema-direita Jair Bolsonaro. A China anunciou em janeiro um convite ao presidente brasileiro, mas não havia divulgado uma data específica para a visita.
"A China atribui grande importância à associação estratégica global com o Brasil", declarou na ocasião a porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Mao Ning.
Lula, que governou o Brasil entre 2003 e 2010, busca romper o isolamento internacional do país que marcou o mandato de seu antecessor.
No discurso de posse no Congresso, ele prometeu retomar a "integração sul-americana" e um diálogo "altivo e ativo" com os Estados Unidos, a Comunidade Europeia e China.