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Lula e Alckmin apresentam relatório da transição; confira o documento na íntegra

O documento de 71 páginas foi entregue ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os trabalhos foram divididos em mais de 30 grupos temáticos

DF - GOVERNO/TRANSIÇÃO/CCBB/LULA/PARLAMENTARES - POLÍTICA -  O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), durante reunião com parlamentares para a transição de governo, na   manhã desta quinta-feira (10), no teatro do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.    10/11/2022 -  (WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO/Estadão Conteúdo)

DF - GOVERNO/TRANSIÇÃO/CCBB/LULA/PARLAMENTARES - POLÍTICA - O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), durante reunião com parlamentares para a transição de governo, na manhã desta quinta-feira (10), no teatro do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. 10/11/2022 - (WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO/Estadão Conteúdo)

Drc

Da redação, com agências

Publicado em 22 de dezembro de 2022 às 12h09.

Última atualização em 22 de dezembro de 2022 às 12h09.

A equipe de transição de governo, liderada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), apresentou nesta quinta-feira, 22, o relatório sobre a conclusão dos trabalhos.

O documento de 71 páginas foi entregue ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os trabalhos foram divididos em mais de 30 grupos temáticos. Leia na íntegra.

Alckmin apresentou dados e diagnósticos de diversas áreas analisadas pela equipe. O vice-presidente repetiu que houve retrocessos no atual governo em diversas áreas, com destaque para os colapsos na Educação e na Saúde. "O governo federal andou para trás", criticou novamente. "Fico feliz que na PEC da Transição, os mais expressivos recursos serão destinados no orçamento para a Saúde" completou.

Na área de educação, ele disse que houve "enormes retrocessos". O vice diplomado destacou a queda na vacinação e o alto índice de mortes de covid-19, a queda de recurso para a cultura e habitação, o aumento de feminicídio e o avanço do desmatamento, em especial na Amazônia. Ele criticou a gestão dos estoques reguladores de alimentos e a falta de manutenção e prevenção das rodovias federais, que estariam sem contrato em 93% da malha.

A transição também acusa a gestão atual de falta de transparência, citando os sigilos de 100 anos do presidente Jair Bolsonaro. "Verificamos que 26% dos pedidos de acesso à informação foram negados pelo governo federal", acrescentou. Ele ainda voltou a dizer que o Brasil perdeu protagonismo nos fóruns internacionais, lembrando a dívida de R$ 5,5 bilhões com organismos multilaterais.

Alckmin entregou nesta quinta ao presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o relatório final com uma síntese do trabalho dos 32 grupos técnicos do gabinete de transição. "Mais de 5 mil pessoas participaram voluntariamente na transição, como foi na campanha e será no governo. Tivemos os melhores quadros técnicos da academia e dos Poderes da República. São quadros técnicos extremamente preparados dando a sua contribuição", afirmou, lembrando que o gabinete de transição utilizou apenas 23 cargos dos 50 que poderiam ser nomeados.

Para Alckmin, o Brasil "deve muito a Lula". "Não fosse a sua liderança, o seu carisma, a sua forma de ouvir o povo brasileiro não estaríamos aqui. Transição é travessia, e a caravela chegou a um porto seguro com suas velas aladas para a esperança", concluiu.

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