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Lula diz que vai lançar programa para financiar compra de motos por entregadores

Presidente não deu uma data para que a nova linha de crédito esteja disponível

Agência o Globo
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Publicado em 3 de junho de 2025 às 18h34.

Última atualização em 3 de junho de 2025 às 19h15.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto, que o governo planeja lançar um programa de financiamento de compra de motos por entregadores que trabalham por meio de aplicativos.

— Estamos trabalhando com muito afinco um programa de crédito para financiar motocicleta para os entregadores de comida deste país.

O presidente não deu uma data para o lançamento do programa, mas afirmou ver necessidade de que seja instalada também estrutura para os entregadores.

— Nós temos de cuidar não apenas da questão do crédito para ele comprar uma moto, mas nós temos de cuidar também de garantir que tenha um lugar para que ele possa fazer as necessidades básicas inclusive.

Em maio, Lula se reuniu com os presidentes dos bancos públicos para discutir a criação da linha de crédito para facilitar a troca de motocicletas. Além do presidente da Caixa, Carlos Vieira, e do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, estiveram na reunião os ministros do Trabalho, Luiz Marinho, da Casa Civil, Rui Costa, e da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, assim como o secretário executivo da Fazenda, Dario Durigan.

A ideia é que os entregadores tenham acesso a condições mais favoráveis para trocar as motos.

O programa é pensado também como um afago num eleitorado que, na avaliação do governo, é mais identificado com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Os motoristas de aplicativo não seriam atingidos pela medida debatida.

O Ministério do Trabalho tenta regulamentar esse setor, mas até agora não obteve êxito. Um projeto chegou a ser enviado ao Congresso tratando apenas de motoristas, mas o tema não avançou diante de resistência de parlamentares e de trabalhadores. No caso dos motoqueiros, não houve sequer um acordo prévio com empresas que permitisse enviar a proposta à Câmara.

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