Brasil

Lula diz que papel de bancos públicos é liberar empréstimos para os estados

As operações de crédito do BNDES, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil em 2023 superam a soma dos quatro anos anteriores

Juntos, os três bancos anunciaram ao longo do ano a liberação de R$ 56,4 bilhões para os entes federativos (Ricardo Stuckert/Divulgação)

Juntos, os três bancos anunciaram ao longo do ano a liberação de R$ 56,4 bilhões para os entes federativos (Ricardo Stuckert/Divulgação)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 12 de dezembro de 2023 às 15h15.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avaliou nesta terça-feira que uma das propriedades de bancos públicos como BNDES e Caixa Econômica Federal deve garantir empréstimos para estados e municípios, e patrocinar investimentos nos entes federativos.

"A orientação é essa: prefeito não é bandido, governador não é bandido. Se ele tiver as contas em dia, ele tem direito sim de ir ao banco e pedir o financiamento e o banco financiar", disse, em cerimônia de Anúncio de Financiamento dos Bancos Públicos para Investimentos nos Estados.

Liberação de crédito aos estados

As operações de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil em 2023 superam a soma dos quatro anos anteriores, segundo balanço do governo apresentado nesta terça-feria. Juntos, os três bancos anunciaram ao longo do ano a liberação de R$ 56,4 bilhões para os entes federativos.

"Isso é uma coisa muito sagrada e tem muito a ver com o presidente, com a disposição. Tem gente que não quer que empreste mesmo. Tem gente que acha que o dinheiro do BNDES deveria ser devolvido para os cofres do Tesouro, quando na verdade o dinheiro é para investir — declarou Lula.

Acompanhe tudo sobre:Luiz Inácio Lula da SilvaBNDESCaixa

Mais de Brasil

Relembre a história de Juliana Marins, brasileira que morreu após queda no Monte Rinjani

O que faz Santa Catarina liderar migração de brasileiros

Manual da Anac prevê ave de rapina e canhão de água para derrubar drones em aeroportos

Juliana Marins morreu na terça ou quarta-feira, quatro dias após queda de penhasco, diz legista