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Lula diz que militares não farão prisões no Rio

Quem deve fazer este serviço, segundo o presidente, é a própria polícia

O presidente Lula afirmou que o governo tem forças para vencer o crime organizado (Ricardo Stuckert/Presidência da República)

O presidente Lula afirmou que o governo tem forças para vencer o crime organizado (Ricardo Stuckert/Presidência da República)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2010 às 16h55.

Georgetown, Guiana - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou nesta sexta-feira que as Forças Armadas mobilizadas nas operações contra a violência no Rio de Janeiro não farão prisões e reiterou seu total apoio ao Governo estadual fluminense.

Em declarações à imprensa em Georgetown, onde participou de uma cúpula da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), Lula explicou que os militares darão apoio às operações policiais, mas quem tem de executar as prisões é a Polícia do Rio de Janeiro.

O líder respaldou a ação contra os grupos criminosos da região metropolitana, lançada pelo governador do estado, Sérgio Cabral.

"Eu disse ao Sérgio Cabral que o que ele necessitar que o Governo Federal ajude, para que a gente possa permitir que as pessoas de bem vivam em paz neste país, vamos fazer. O Rio de Janeiro pode ficar tranquilo que nós estaremos 100% apoiando o governador e o povo do estado", declarou o presidente.

As autoridades informaram nesta sexta-feira que a operação contra a violência realizada desde segunda-feira passada será reforçada com 800 soldados do Exército, dois helicópteros da Força Aérea e outros veículos blindados, após receber a autorização de Lula.

O presidente falou por telefone com Cabral, como ele mesmo disse à imprensa. "Para nós é uma alegria saber que temos força para vencer o crime organizado", declarou Lula.

Ele também assinalou que Cabral facilitou o trabalho conjunto de forças federais e estaduais, pois não teve dúvidas em pedir ajuda quando a necessitava.

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