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Lula diz que ainda precisa definir 13 ministros

Presidente terá 37 ministérios e espera concluir formação do governo até a próxima terça

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, anuncia novos ministros que comporão o governo. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, anuncia novos ministros que comporão o governo. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Drc

Da redação, com agências

Publicado em 22 de dezembro de 2022 às 13h16.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva ainda não definiu nomes para 13 pastas da Esplanada. De acordo com Lula, os indicados serão definidos até terça-feira.

Durante discurso no CCBB, sede da transição, Lula afirmou que "tudo pode acontecer" até a definição dos novos nomes. "Quero dizer para companheiros que ainda não foram contemplados, vamos contemplar quem ajudou. Esperem que a sua vez vai chegar", afirmou.

Para os ministros já anunciados, ele enfatizou que é preciso "não ter vergonha da política", repetindo que é necessário montar um governo com "gente diversa". "Foi o legado político que deixamos (PT) que fez com que a gente ganhasse essa eleição. A gratidão do povo pelos governos que exercemos foi reconhecida nas eleições", completou.

O presidente afirmou que apesar da criação de novas pastas, não haverá incremento nos gastos para o governo federal. "Vamos fazer todo esforço para que pouco dinheiro seja colocado à disposição das pessoas. Todo mundo vai ter que começar apertando os cintos", disse Lula. "Não haverá tempo para descanso nestes próximos quatro anos", concluiu.

Para Lula, o novo governo precisa ter a competência para recuperar "a fraternidade, a solidariedade e o amor". "Só vamos recuperar isso se tiver eficiência (no governo) e cumprir cada palavra da campanha. Temos só uma missão, fazer o povo voltar a ser feliz, estudar, comer decentemente", completou.

Veja os ministros anunciados por Lula

  • Alexandre Padilha, ex-ministro e eleito deputado federal: Relações Institucionais;
  • Márcio Macedo, deputado por Sergipe: Secretaria-Geral da Presidência;
  • Jorge Messias, procurador da Fazenda Nacional: Advocacia-Geral da União
  • Marcio França, ex-governador de SP: Portos e Aeroportos
  • Nísia Trindade, presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): Ministério da Saúde;
  • Luciana Santos, vice-governadora de Pernambuco e presidenta do PCdoB: Ciência e Tecnologia
  • Camilo Santana, ex-governador do Ceará e eleito senador: Ministério da Educação;
  • Esther Dweck, economista: Gestão e Inovação;
  • Cida Gonçalves, ex-secretária nacional do enfrentamento à violência contra mulher: Mulheres;
  • Wellington Dias, ex-governador do Piauí: Desenvolvimento Social
  • Margareth Menezes, cantora: Cultura
  • Luiz Marinho, ex-prefeito de São Bernardo do Campo (SP): Ministério do Trabalho;
  • Anielle Franco, diretora do Instituto Marielle Franco: Ministério da Igualdade Racial;
  • Silvio Almeida, advogado e professor universitário: Direitos Humanos;
  • Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito e ex-governador de SP: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC);
  • Vinicius Carvalho, ex-presidente do Cade: Controladoria-Geral da União.

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