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Lula divulgará carta a evangélicos em que afirmará respeito à liberdade religiosa

Segundo Edinho Silva, um dos coordenadores da campanha de Lula, a preocupação no momento é com divulgação de informações falsas na véspera da eleição

Edinho: "Em alguns momentos nós não estamos enfrentando o candidato, estamos enfrentando o Estado brasileiro” (Rodrigo Paiva/Getty Images)

Edinho: "Em alguns momentos nós não estamos enfrentando o candidato, estamos enfrentando o Estado brasileiro” (Rodrigo Paiva/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de outubro de 2022 às 13h22.

Última atualização em 11 de outubro de 2022 às 13h59.

A campanha do petista Luiz Inácio Lula da Silva entra na segunda semana após o primeiro turno das eleições confiante de que os apoios anunciados ao ex-presidente irão se traduzir em votos. A avaliação de Edinho Silva, um dos coordenadores de comunicação da campanha de Lula, é de que Simone Tebet (MDB) será "decisiva" no interior de São Paulo e que o PT fez o "movimento mais sólido" de ampliação do eleitorado.

A preocupação na campanha, segundo ele, é com a divulgação de informações falsas na véspera da eleição e com o poder da máquina pública em uso pelo principal adversário, Jair Bolsonaro (PL). "Em alguns momentos nós não estamos enfrentando o candidato, estamos enfrentando o Estado brasileiro”, afirma Edinho, que é prefeito de Araraquara (SP) e está na linha de frente da campanha de Lula.

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O petista, que foi secretário de Comunicação Social da Presidência no governo Dilma Rousseff, diz que a campanha apenas "reagiu” ao associar Bolsonaro ao canibalismo e ao aborto. Ele também afirma que Lula está aberto a sugestões dos novos aliados e, por isso, irá divulgar uma carta de aceno a evangélicos. Ele deve também detalhar novas propostas aos eleitores.

"Quando você amplia seu leque de apoio, tem que ampliar também sua concepção. Várias lideranças evangélicas que chegaram no segundo turno acham que é importante ter carta e ele está ouvindo. Ele vai pôr no papel o que sempre fez: que vai respeitar a liberdade religiosa", disse Edinho.

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