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Lula descarta retrocesso em governos progressistas da região

O ex-presidente afirmou que os governos progressistas da América Latina apenas começaram a corrigir os erros que afetam a região


	O ex-presidente Lula (E) ao lado do presidente uruguaio José Mujica: . "ocorreram sim progressos extraordinários", disse Lula
 (Daniel Caselli/AFP)

O ex-presidente Lula (E) ao lado do presidente uruguaio José Mujica: . "ocorreram sim progressos extraordinários", disse Lula (Daniel Caselli/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 14h29.

Montevidéu - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estimou nesta quinta-feira, em Montevidéu, que os governos progressistas da América Latina apenas começaram a corrigir os erros que afetam a região e que "não há possibilidade de retrocesso".

Segundo Lula, após uma década de crescimento econômico todos os países da região, de sua maneira, atacaram "a enorme dívida social" na América Latina.

"Está resolvido o problema?! Claro que não, mas começamos a resolver o problema. Ocorreram sim progressos extraordinários", disse Lula ao participar com o presidente uruguaio, José Mujica, e o secretário-geral da Confederação Sindical dos Trabalhadores das Américas, Víctor Báez, de um debate sobre "as perspectivas e tensões do progressismo na América latina" organizado pela Fundação Friedrich Ebert.

Lula estimou que para manter este caminho não se deve permitir a volta dos governos conservadores, e que é preciso prosseguir com as políticas de recuperação, melhorar as condições dos mais pobres e seguir gerando empregos no continente.

"Nunca crescemos tanto como estamos fazendo agora, jamais conquistamos tanto espaço democrático como fizemos nos últimos dez anos. Nunca vimos a América latina avançar tanto como nos últimos dez anos, mas ainda é muito pouco em relação ao que é preciso fazer".

Segundo Lula, "nunca na história da América do Sul e da América Latina houve a qualidade de governantes que há hoje no continente".

"O importante é ter isto em conta, o importante é avançarmos cada vez mais, com os dirigentes sabendo que não há qualquer conquista que satisfaça os trabalhadores 100%".

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