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Lula afirma que não será candidato à reeleição em 2026 se vencer em outubro

Segundo ele, ao lado do vice, Geraldo Alckmin (PSDB), a prioridade do governo será "recuperar" o País

Lula: O petista participa em Salvador, neste sábado, das comemorações de 2 de julho, data que marca a independência do Brasil na Bahia (Amanda Perobelli/Reuters)

Lula: O petista participa em Salvador, neste sábado, das comemorações de 2 de julho, data que marca a independência do Brasil na Bahia (Amanda Perobelli/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de julho de 2022 às 10h14.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira, 1, que, caso eleito, não irá tentar a reeleição ao término do mandato. Segundo ele, ao lado do vice, Geraldo Alckmin (PSDB), a prioridade do governo será "recuperar" o País. "O que eu quero é deixar o País preparado, quero lutar contra fome", disse o petista em entrevista à rádio Metrópole, de Salvador.

A escolha de Alckmin como vice foi articulada diretamente por Lula, que aposta no nome do ex-governador de São Paulo para atrair eleitores de centro, parte da elite empresarial, do agronegócio e do eleitorado mais conservador e religioso. Fundador do PSDB, Alckmin migrou para o PSB há apenas alguns meses para assumir a vice na chapa. O ex-tucano evita comentar a hipótese de disputar a sucessão do petista, mas integrantes do PSB não escondem essa expectativa. Ainda assim, Lula não citou o nome do ex-governador nesse contexto de um segundo mandato. "Daqui a quatro anos vai ter gente nova", afirmou Lula.

O petista participa em Salvador, neste sábado, das comemorações de 2 de julho, data que marca a independência do Brasil na Bahia. "Não vou fazer motociata, eu vou conversar com o povo", afirmou. O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, também estarão na capital baiana para as comemorações.

Na entrevista, Lula ainda fez críticas ao Congresso Nacional, que, segundo ele, "se apoderou" do orçamento da União. E ainda prometeu revogar todos os sigilos de 100 anos impostos pelo presidente Bolsonaro em casos sensíveis ao atual governo.

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