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Lula demonstra preocupação com alta dos alimentos

O presidente disse que seu governo tem "obrigação política" de não deixar que a inflação volte

O presidente Lula demonstra preocupação com a alta nos preços dos alimentos (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

O presidente Lula demonstra preocupação com a alta nos preços dos alimentos (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2010 às 10h24.

Brasília - Pouco antes de deixar o Planalto ontem, para o encontro com o PMDB, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou, em solenidade, da sua preocupação com a inflação, provocada principalmente pela alta do preço dos alimentos.

O temor de Lula foi manifestado depois de receber o título "Parceiro de Fibra", conferido pela Federação das Indústrias do Distrito Federal. O presidente disse que seu governo tem "obrigação política" de não deixar que a inflação volte.

"Nós estamos com o crescimento muito forte da inflação, na questão do alimento. Eu espero que seja uma coisa sazonal e que seja uma coisa apenas de final de ano, porque nós temos a obrigação política de não permitir a volta da inflação", afirmou Lula, em discurso.

"Muita gente ganhou com a inflação, mas o trabalhador que vive de salário não ganha, ele só perde. Nós temos compromisso com a estabilidade econômica, temos compromisso com uma política fiscal séria e responsável e, portanto, temos compromisso com a continuidade do crescimento da economia deste País", declarou.

No discurso, o presidente pediu ainda apoio dos empresários não só para o governo de sua sucessora, Dilma Rousseff, mas também para o governador eleito do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, que estava presente à cerimônia.

Depois de salientar que não consegue olhar ao seu redor e ver "qualquer problema que possa impedir o crescimento do nosso País", Lula deu alguns conselhos para Agnelo governar. "Não se preocupe em escolher amigos, não se preocupe em escolher gente do seu partido. Se preocupe em escolher as melhores de Brasília, porque a arte de governar, Agnelo, não permite erros de nossa parte", disse.

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