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Lula volta para carceragem em Curitiba após cremação do neto

Morte de Arthur Araújo Lula da Silva foi causada por uma meningite

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega à sede da PF, onde cumpre pena, após comparecer ao funeral de seu neto de 7 anos, em Curitiba, Brasil, em 2 de março de 2019. REUTERS / Rodolfo Buhrer (Rodolfo Buhrer/Reuters)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega à sede da PF, onde cumpre pena, após comparecer ao funeral de seu neto de 7 anos, em Curitiba, Brasil, em 2 de março de 2019. REUTERS / Rodolfo Buhrer (Rodolfo Buhrer/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de março de 2019 às 13h22.

Última atualização em 2 de março de 2019 às 18h31.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva retornou neste sábado (2) à prisão onde cumpre uma condenação por corrupção, após comparecer emocionado ao funeral de seu neto Arthur, em São Bernardo do Campo, com uma permissão para deixar por algumas horas a prisão sob uma forte escolta.

Ele deixou no início da tarde o cemitério Jardim da Colina e tomou um helicóptero para se deslocar até o aeroporto de Congonhas, em São Paulo. De lá, embarcou para Curitiba, para retornar à carceragem da Polícia Federal (PF).

O velório ocorreu no crematório do cemitério, onde o garoto também foi cremado. Lula chegou por volta das 11h.

Além da família, o velório do neto de Lula contou com a presença de políticos próximos ao ex-presidente, como a ex-presidente Dilma Rousseff, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), o vereador Eduardo Suplicy (PT-SP), o governador da Bahia, Rui Costa (PT), e o ex-deputado federal José Genoino (PT-SP).

Do lado de fora do crematório, dentro do cemitério, centenas de militantes se aglomeram em solidariedade ao ex-presidente e ao neto. Cantaram "Lula livre" e "Lula, guerreiro, do povo brasileiro", na esperança de que o petista saísse para um discurso. O ex-presidente, contudo, por determinação judicial, não pode falar com a militância, segundo o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.

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