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Lula convoca reunião para discutir fraude nos aposentados do INSS

Essa é a primeira reunião do presidente sobre o tema com o chefe da CGU

Brazil's President Luiz Inacio Lula da Silva gestures during the delivery of the public security constitutional amendment bill at the Planalto Palace in Brasilia on April 23, 2025. The Brazilian government said on April 23, 2025, it was investigating a corrupt scheme in which associations and unions allegedly stole money from retirees by skimming off part of their pensions. (Photo by EVARISTO SA / AFP) (AFP)

Brazil's President Luiz Inacio Lula da Silva gestures during the delivery of the public security constitutional amendment bill at the Planalto Palace in Brasilia on April 23, 2025. The Brazilian government said on April 23, 2025, it was investigating a corrupt scheme in which associations and unions allegedly stole money from retirees by skimming off part of their pensions. (Photo by EVARISTO SA / AFP) (AFP)

Agência o Globo
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Publicado em 28 de abril de 2025 às 13h23.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou o ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Vinicius de Carvalho, para discutir, no fim da manhã desta segunda-feira, o esquema de fraudes contra aposentados no INSS.

Essa é a primeira reunião do presidente sobre o tema com o chefe da CGU, órgão que iniciou as investigações que resultaram na operação Sem Desconto, deflagrada na quarta-feira da semana passada.

No dia em que a operação foi deflagrada, Lula determinou a demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, aliado do ministro da Previdência, Carlos Lupi.

Em entrevista ao GLOBO, Lupi admitiu que sabia o que estava acontecendo em relação aos aumentos dos descontos de aposentadorias para repasses a associações e que demorou para tomar previdências. Disse, porém, que não se sente desconfortável em permanecer no governo.

A avaliação no governo é que Lupi precisa se orientar pelas investigações da PF e da CGU e tomar as providências. Auxiliares de Lula com assento no Palácio do Planalto dizem que, por enquanto, não há nada concreto contra o ministro e que não é possível agir por impulso nesses casos.

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