Brasil

Lula comemora mudanças no pacote anticrime e critica preço da carne

Em vídeo nas redes sociais, ex-presidente também diz que "não adianta o PIB crescer se não tem distribuição de dinheiro"

Lula em vídeo divulgado neste domingo (8): "Pobre não pode mais fazer churrasco com picanha" (Twitter/Reprodução)

Lula em vídeo divulgado neste domingo (8): "Pobre não pode mais fazer churrasco com picanha" (Twitter/Reprodução)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 8 de dezembro de 2019 às 17h38.

Última atualização em 8 de dezembro de 2019 às 18h03.

São Paulo - Em vídeo divulgado em suas redes sociais neste domingo (8), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou de "vitória parcial" a rejeição na Câmara dos Deputados do pacote anticrime original, de autoria do ministro Sérgio Moro e que chamou de "fascista".

O ex-presidente, absolvido do chamado "Quadrilhão do PT" nesta semana, destacou a ação de grupos de esquerda por mudanças no pacote anticrime. "Moro queria um projeto em que a polícia pudesse tudo e o povo não pudesse nada". Lula também elogiou o trabalho do Congresso.

 

Em liberdade, Lula disse que pretende voltar a viajar pelo Brasil e discutir a questão da qualidade de vida do povo. "Não é possível que o Brasil tenha o maior rebanho de gado do mundo e seja o maior produtor de proteína animal que o povo pobre não possa comprar carne. Um quilo de picanha ou outra carne para fazer um churrasco", se referindo ao aumento do preço da proteína.

O ex-presidente também cita "desaforos" e "mentiras" diários propagados pelo governo, que segundo ele causam "prejuízos ao povo brasileiro". E conclama o povo a não desanimar e a ir para a rua protestar. "O Brasil não é de presidente da República, de general ou economista. É do povo brasileiro. Não adianta o PIB crescer se não tem distribuição de dinheiro. Não adianta falar em economia se não tem distribuição de emprego".

Lula conclui que está disposto a provar sua inocência e chamou a manutenção de sua condenação pelo sítio de Atibaia no TRF-4 de "sacanagem".

 

 

Acompanhe tudo sobre:Luiz Inácio Lula da SilvaPolíticos brasileirosSergio Moro

Mais de Brasil

Assassinato de delator do PCC é 'competência do estado', afirma Lewandowski

Alesp aprova proibição de celulares em escolas públicas e privadas de SP

Geração está aprendendo menos por causa do celular, diz autora do PL que proíbe aparelhos em escolas

Após cinco anos, Brasil recupera certificado de eliminação do sarampo