Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 17 de janeiro de 2025 às 06h03.
O levantamento do instituto de pesquisa Gerp, divulgado nesta sexta-feira, 17, simulou diversos cenários para a eleição presidencial de 2026. Os dados indicam que, se o pleito fosse hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) figuram como alguns dos nomes mais competitivos.
O influenciador Pablo Marçal e o cantor sertanejo Gusttavo Lima também foram testados, assim como o deputado federal Eduardo Bolsonaro e os governadores Romeu Zema, Ratinho Jr. e Ronaldo Caiado
Nos quatro cenários simulados, Lula lidera em três, mas perde para Bolsonaro na única simulação em que o nome do ex-presidente foi testado. Inelegível até 2030, Bolsonaro não poderá disputar a próxima eleição.
No primeiro cenário, o petista aparece com 28% das intenções de voto, contra 34% de Bolsonaro. Pablo Marçal tem 6%, o cantor Gusttavo Lima, 5%, e Zema, 5%. Ratinho Jr. e Ronaldo Caiado não passam de 2% cada.
Nos outros cenários, Lula tem o melhor desempenho no cenário em que o deputado Eduardo Bolsonaro é o representante do campo bolsonarista. O presidente aparece com 30%, enquanto Eduardo tem 13%. Marçal tem 11%, e os demais nomes testados não passam de 10% cada.
Em uma simulação em que Tarcísio de Freitas seja o candidato de Bolsonaro, ele aparece com 14% das intenções de voto, contra 29% de Lula. O nome com o melhor desempenho contra o petista é o de Michelle Bolsonaro. A ex-primeira-dama tem 23% das intenções de voto, contra 29% de Lula.
A Gerp também fez uma pesquisa espontânea, quando o entrevistado não é apresentado a nenhuma lista com os nomes.
Nesse cenário, Bolsonaro lidera com 15%, e Lula aparece na sequência, com 14%. Os dois estão tecnicamente empatados segundo a margem de erro da pesquisa. Gusttavo Lima aparece com 2%, Marçal, 1%, e Tarcísio, 1%. Cerca de 66% dos entrevistados não sabem ou não responderam.
O levantamento foi realizado entre os dias 11 e 15 de janeiro de 2025, com 2.000 eleitores. A margem de erro é de 2,24 pontos percentuais, para mais ou para menos, com um grau de confiança de 95,55%.