Brasil

Luiz Edson Fachin afirma a jornal que "delação não é prova"

Em entrevista a jornal, jurista indicado ao STF afirmou que é preciso manter presunção de inocência dos acusados e que "delação não é prova"


	Luiz Edson Fachin: jurista disse em entrevista que é preciso manter presunção de inocência
 (REUTERS/Ueslei Marcelino/Reuters)

Luiz Edson Fachin: jurista disse em entrevista que é preciso manter presunção de inocência (REUTERS/Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2015 às 14h37.

São Paulo - Indicado ao Supremo Tribunal Federal pela presidente Dilma Rousseff e aprovado pelo Senado, o jurista Luiz Edson Fachin afirmou, em conversa com jornalistas no Paraná, que "delação não é prova, é indício". Segundo reportagem do jornal Gazeta do Povo, Fachin disse que é um grande desafio manter a presunção de inocência dos acusados. "É preciso ir além da aparência para encontrar a essência", comentou o professor.

Falando em tese, ressaltando que ainda não é um membro da corte, Fachin disse que "juiz não pode tomar o lugar do legislador". Para Fachin, o protagonismo do Judiciário é consequência do crescimento do acesso a direitos, intensificado pela Constituição de 1988.

Fachin contou que, antes de ser aprovado pelo Senado, visitou todos os 81 gabinetes da Casa e conversou com 78 senadores. Ele toma posse na terça-feira, 16, mas vai continuar lecionando na Universidade Federal do Paraná como convidado no programa de pós-graduação.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffPersonalidadesPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresPolítica no BrasilSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Em meio ao julgamento de Bolsonaro, Barroso afirma que tribunais são 'vitais' contra autoritarismo

Lula empata com Ciro, vence Bolsonaro, Tarcísio e outros 3 nomes no 2º turno, diz pesquisa CNT/MDA

Tarcísio vence Alckmin, Haddad e França na disputa pelo governo de SP em 2026, diz AtlasIntel