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Ao vivo: CPI da Covid ouve Luis Miranda e servidor da Saúde; acompanhe

Depoentes falam aos senadores sobre indícios de fraudes e pressões sofridas por servidores na negociação pela compra da vacina indiana Covaxin

Deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) (DEM/Divulgação)

Deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) (DEM/Divulgação)

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Alessandra Azevedo

Publicado em 25 de junho de 2021 às 06h00.

Última atualização em 25 de junho de 2021 às 14h14.

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A CPI da Covid ouve nesta momento o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde que diz ter alertado o presidente Jair Bolsonaro sobre indícios de fraudes e pressões sofridas por servidores na negociação pela compra da vacina indiana Covaxin.

Acompanhe o depoimento: 

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A CPI pediu à Polícia Federal que garanta proteção ao deputado e a Luis Ricardo. O presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), disse que os dois pediram proteção por estarem sofrendo ameaças. "Fui informado ontem e já encaminhei à Polícia Federal pedido para proteção a eles", contou Aziz.

O relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), criticou as declarações do ministro da Secretaria-Geral, Onyx Lorenzoni, feitas na quarta-feira, 23. Em pronunciamento à imprensa, Onyx acusou Miranda e o irmão de mentirem sobre o alegado esquema na compra da Covaxin e afirmou que o presidente Jair Bolsonaro solicitou à Polícia Federal que investigue os irmãos.

Para Renan, o pronunciamento foi "abominável". O senador considera que houve coação de testemunhas e defende que Onyx seja convocado a prestar depoimento à CPI. "E, se ele reincidir, vamos requisitar a prisão dele", anunciou nesta quinta-feira, antes da sessão do colegiado.

Miranda apresentou um ofício, nesta quinta-feira, 24, pedindo que o colegiado determine a prisão de Onyx Lorenzoni e do ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco, atualmente assessor da Casa Civil, que também participou do pronunciamento à imprensa.

O deputado considera que Onyx tentou intimidá-lo ao usar termos como "vai pagar na Justiça", "que Deus tenha pena do senhor" e "traiu o Brasil". As falas "somente podem pretender amedrontar e ameaçar as testemunhas na véspera de seu depoimento", concluiu o deputado.

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