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Lojistas contestam reajuste do IPTU em SP e ameaçam demissão

Segundo a Alshop, só nos 70 shoppings da capital paulista, comerciantes falam em demitir até 7 mil funcionários em janeiro caso a alta de 15% de IPTU se confirme


	Shopping: o teto de reajuste do IPTU chegou a ser reduzido, saindo de 35% para 15% no caso do comércio
 (Fernando Moraes/VEJA São Paulo)

Shopping: o teto de reajuste do IPTU chegou a ser reduzido, saindo de 35% para 15% no caso do comércio (Fernando Moraes/VEJA São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2014 às 13h14.

São Paulo - Comerciantes de São Paulo ainda esperam contestar junto à Prefeitura o novo limite de reajuste do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) depois que foi aprovado na Câmara Municipal um teto de até 15% de reajuste para estabelecimentos comerciais.

A jornalistas na manhã desta sexta-feira, o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun, afirmou que comerciantes ameaçam demitir funcionários por conta da alta de custos. A entidade e outros grupos que representam o varejo esperam novas negociações com o prefeito Fernando Haddad.

De acordo com Sahyoun, apenas nos 70 shoppings da capital paulista, os comerciantes falam em demitir até 7 mil funcionários em janeiro caso a alta de 15% de IPTU se confirme. O número equivale a cerca de 10% do total dos colaboradores destes centros comerciais, disse.

O teto de reajuste chegou a ser reduzido, saindo de 35% para 15% no caso do comércio. Além de pedirem um porcentual ainda menor, comerciantes criticam o fato de que a Prefeitura compensou a perda com a alta de outro tributo.

O Imposto de Transmissão de Bens Imóveis Inter-Vivos (ITBI), cobrado em transações de compra e venda de imóveis. De acordo com a Alshop, entidades representativas do setor estão tentando agendar uma audiência com o prefeito para pressionar por uma revisão nas alíquotas.

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