Brasil

Lixeira subterrânea é arma contra sujeira em Salvador

Cidade ganhou lixeiras de coleta seletiva com contêineres subterrâneos que guardam até 3 toneladas de lixo e deixam a sujeira bem escondida

Sistema pretende reduzir os custos da coleta, o deslocamento de veículos e gastos com energia (Divulgação/ AGECOM Salvador)

Sistema pretende reduzir os custos da coleta, o deslocamento de veículos e gastos com energia (Divulgação/ AGECOM Salvador)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 7 de agosto de 2014 às 16h24.

São Paulo – Não fosse o corpo em aço inoxidável, as novas lixeiras de Salvador pareceriam comuns. Mas elas trazem uma surpresa que vai além do visual moderno: um fundo falso. O lixo descartado segue direto para um contêiner subterrâneo capaz de armazenar até 3 toneladas de resíduos.

Cada lixeira é destinada ao depósito de lixo úmido (não recicláve) e outra, ao lixo seco (reciclável), que seguem para compartimentos diferentes dentro do container.

Outra vantagem é que o lixo fica isolado, o que evita mau-cheiro e a presença de animais.

Um dispositivo informará a empresa de limpeza sobre a necessidade de retirada do resíduo quando o container alcançar 80% da sua capacidade.

Para a retirada do lixo, uma pequena grua automática é colocada no teto da caixa subterrânea, que é suspensa até a superfície e presa ao caminhão de coleta, onde o resíduo é despejado.

O sistema pretende reduzir os custos de coleta, o deslocamento de veículos e gastos com energia.

A primeira lixeira com container de Salvador está instalada na Barra, próximo ao Forte Santa Maria, e passará a funcionar com a inauguração das obras de requalificação do bairro, prevista para o próximo dia 22.

Até 2015, serão 20 contêineres espalhados em diversos pontos, no Mercado Modelo, Subúrbio, Lagoa do Abaeté e Cajazeiras.

Segundo a prefeitura, não haverá custo para o município. “Os contratos com as empresas que realizam a coleta preveem a aquisição dos novos equipamentos”, diz em nota oficial.

A instalação está sob responsabilidade da Limpurb, que dará a destinação correta ao material coletado – os secos irão para as cooperativas de reciclagem.

Em razão da sua simplicidade e alta eficiência, este sistema de coleta é bastante comum na Europa, principalmente na Alemanha e na Espanha.

No Brasil, a cidade de Paulínia, no interior paulista, foi a pioneira no uso de contêineres, em 2011. A ideia foi replicada em Fortaleza e São Paulo.

Acompanhe tudo sobre:LixoMeio ambienteSalvador

Mais de Brasil

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula

Leilão de concessão da Nova Raposo recebe quatro propostas

Reeleito em BH, Fuad Noman está internado após sentir fortes dores nas pernas

CNU divulga hoje notas de candidatos reintegrados ao concurso