O piso foi fixado em R$ 4.750, para os setores público e privado (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 5 de setembro de 2022 às 19h28.
Última atualização em 5 de setembro de 2022 às 19h29.
O presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), disse há pouco em suas redes sociais que se colocou à disposição do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), para, juntos encontrarem soluções para reverter a suspensão do piso da enfermagem, que deveria começar a ser pago hoje.
"Telefonei para o ministro Barroso e me coloquei à disposição para solucionar a suspensão do piso salarial dos enfermeiros. Pedi que ele recebesse parlamentares que estiveram à frente da tramitação do projeto. Juntos buscaremos todos os caminhos possíveis para revertermos a situação", escreveu no Twitter.
Barroso suspendeu a lei que estabeleceu o piso salarial para a categoria por 60 dias, neste domingo, 4, por avaliar que há risco de demissão em massa nos hospitais, o que acarretaria em piora na prestação do serviço de saúde, principalmente nos hospitais públicos, Santas Casas e hospitais ligados ao SUS.
Como mostrou Broadcast Político há pouco, Lira ligou nesta segunda-feira, 5, para Barroso e pediu que ele recebesse as deputadas Carmen Zanotto (Cidadania-SC) e Alice Portugal (PCdoB) que fizeram parte do Grupo de Trabalho (GT) que fez a análise sobre a viabilidade do Piso dos profissionais da enfermagem.
O piso foi fixado em R$ 4.750, para os setores público e privado. O valor serve de referência para o cálculo do mínimo salarial de técnicos de enfermagem (70%), auxiliares de enfermagem e parteiras (50%). A decisão de Barroso deverá ser analisada nos próximos dias pelo plenário do STF.
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