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Linha 4 do Metrô de São Paulo funciona normalmente

A estação da Luz, a transferência para as linhas 1, 7 e 11 (essas últimas da CPTM) estão fechadas por conta da greve geral.

Linha 4 do Metrô de SP: transferência fechada na Estação da Luz durante greve do dia 28 (Ana Laura Prado/Site Exame)

Linha 4 do Metrô de SP: transferência fechada na Estação da Luz durante greve do dia 28 (Ana Laura Prado/Site Exame)

Ana Laura Prado

Ana Laura Prado

Publicado em 28 de abril de 2017 às 07h50.

Última atualização em 28 de abril de 2017 às 14h39.

São Paulo - A linha 4 do Metrô de São Paulo opera normalmente nesta sexta-feira. Na estação da Luz, a transferência para as linhas 1, 7 e 11 (essas últimas da CPTM) estão fechadas por conta da greve geral. Os manifestantes protestam contra as reformas trabalhista e da Previdência.

O eletricista Diego de Andrade, 25 anos, estava indo ao trabalho com mais quatro colegas. Recebeu a informação dos funcionários de que a transferência ficaria fechada por 24h. "Agora, estamos tentando conseguir uma carona para o trabalho", disse.

O vigilante de segurança Fabiano dos Santos, 39 anos, trabalhou na madrugada, na região da República, e precisava voltar para sua casa em Suzano. Pegou o metrô até a Luz e deu de cara com a transferência fechada. "Estou esperando desde essa hora. Até dei uma cochilada. Vou esperar mais um pouco [para ver se a transferência abre] e depois vejo se volto para o trabalho ou se arranjo um lugar para dormir"

Segundo um funcionário do metrô que não quis se identificar, o trecho entre as estações Marechal Deodoro e Bresser Mooca, da linha vermelha, deve voltar a funcionar logo. "Já era para estar funcionando. Os vagões estão sendo posicionados e então aguardamos autorização", disse.

A camareira Rosa Viana, 49 anos, que trabalhou na madrugada na região do Morumbi, pegou um van particular até a linha amarela e agora aguarda a abertura da linha vermelha na estação República. Ela precisa pegar a linha até a estação Brás e, de lá, pegar o trem da linha Safira. Disse que vai esperar a abertura das linhas. "Ou espero ou volto para o serviço", diz.  Sobre a greve, ela diz: "O pessoal acha que vai resolver... O sindicato, etc. Mas não resolve, né".

 

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