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Lindbergh sabia que dinheiro era ilícito, diz PGR

De acordo com o procurador-geral da República, o senador "tinha conhecimento do caráter ilícito dos valores recebidos" de Paulo Roberto Costa


	Lindbergh Farias (PT-RJ): Farias teria recebido dinheiro para sua campanha eleitoral de 2010, quando se elegeu senador
 (Wilson Dias/ABr)

Lindbergh Farias (PT-RJ): Farias teria recebido dinheiro para sua campanha eleitoral de 2010, quando se elegeu senador (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2015 às 00h03.

Brasília - De acordo com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) "tinha conhecimento do caráter ilícito dos valores recebidos" de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, para sua campanha eleitoral de 2010, quando se elegeu senador.

O STF aceitou, nesta sexta-feira, 6, o pedido de abertura de inquérito contra Lindbergh feito por Janot.

Na justificativa da solicitação, o procurador citou depoimentos prestados por Paulo Roberto e pelo doleiro Alberto Youssef, que aceitaram colaborar com as autoridades em troca de abrandamento da punição por terem participado do esquema de corrupção.

"Segundo consta do depoimento no Termo de Colaboração nº 10, de Paulo Roberto Costa, decorrente de acordo de colaboração premiada já homologado pelo Supremo Tribunal Federal, o senador Lindbergh Farias solicitou e recebeu, de Paulo Roberto, dois milhões de reais para sua campanha ao Senado em 2010", cita o procurador.

Depois, ele relata achados da operação que apontam que o petista também se aproximou de Costa em 2014 para pedir que ele ajudasse na arrecadação para sua campanha ao cargo de governador do Rio - eleição que ele perdeu para Fernando Pezão (PMDB).

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