Brasil

Limite para racionamento é decisão técnica, diz Alckmin

Governador informou que a questão está sendo discutida pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo


	Governador Geraldo Alckmin, sobre racionamento: “é uma decisão técnica e na hora em que estiver madura, a Sabesp vai falar e nós também”
 (José Cruz/Agência Brasil)

Governador Geraldo Alckmin, sobre racionamento: “é uma decisão técnica e na hora em que estiver madura, a Sabesp vai falar e nós também” (José Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2015 às 13h15.

Brasília - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse hoje (9) que não existe um percentual de armazenamento limite do Sistema Cantareira que poderia acionar o racionamento de água no estado.

Ele informou que a questão está sendo discutida pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

“É uma decisão técnica e na hora em que estiver madura, a Sabesp vai falar e nós também”, declarou após participar do lançamento dos dados do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) de 2014.

O reservatório, que abastece cerca de 6 milhões de pessoas na região metropolitana, subiu hoje 0,2 ponto percentual, chegando a 5,9% da capacidade de armazenamento, contabilizando duas cotas do volume morto.

Alckmin destacou que a crise hídrica, que afeta sobretudo o Cantareira, está sendo administrada e que já houve redução de 22% na demanda.

“Era mais de 70 metros cúbicos por segundo (70 m3/s), hoje está em 54 [m3/s]. Se todo mundo fizer economia, nós vamos conseguir ultrapassar esse período difícil”, avaliou.

O governador voltou a negar que o racionamento esteja ocorrendo em alguns locais da região metropolitana de São Paulo. Ele explicou que a falta d'água ocorre em razão da diminuição da pressão em alguns pontos.

“Não tem nenhum caso de pressão zero. O que tem é válvula redutora de pressão [VRP], que não é novidade. Nós já tínhamos 1,2 mil VRPs, hoje são 1,5 mil. Ela permite uma economia importante, porque reduz à noite e de madrugada”, informou.

Acompanhe tudo sobre:ÁguaChuvascidades-brasileirasGeraldo AlckminGovernadoresMetrópoles globaisPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirossao-paulo

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pde sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua